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12/07/2011 - 18h26

Armas do Hizbollah são raiz do problema do Líbano, diz ex-premiê

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DA REUTERS

O ex-primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, fez um ataque verbal contra o Hizbollah nesta terça-feira e disse que a posse de armas do grupo militante xiita estava na raiz do conflito no Líbano.

Hariri, elevando a intensidade de sua oposição ao Hizbollah disse que as acusações feitas pelo Tribunal Especial da ONU para o Líbano --apoiado pela ONU e que investiga o assassinato de seu pai-- nunca serão alteradas.

"Se (o líder do Hezbollah Sayyed Hassan) Nasrallah aparecer em 300 entrevistas à mídia, (ele) não irá mudar o conteúdo das acusações", disse a uma TV libanesa desde Paris, na França.

"Há pessoas acusadas (pelo assassinato) e devem ser julgadas", afirmou.

Na semana passada, quatro membros do Hizbollah foram indiciados pela morte do então premiê Rafik Hariri, em 2005, mas o grupo xiita libanês nega envolvimento com o crime. Hariri e outras 22 pessoas foram mortos no centro da capital, Beirute, quando uma bomba foi detonada durante a passagem de sua comitiva.

No Líbano, Hariri é considerado o responsável pela recuperação econômica do país após a guerra civil, que durou 15 anos. Sua morte dividiu o país.

MANDADO DE PRISÃO

Depois que o Tribunal Especial da ONU para o Líbano emitiu quatro mandados de prisão para membros do Hizbollah, muitos temem que o caso gere protestos e coloque o país em uma nova crise. O Líbano se recupera de décadas de conflitos, incluindo uma guerra civil que durou 15 anos e terminou em 1990, além de disputas sectárias mais recentes.

Em janeiro de 2011, os ministros do Hizbolhah deixaram sua antiga coalizão em protesto à informação de que o tribunal poderia declarar culpados membros da organização. Após meses de crise política, o novo governo foi criado apenas em meados de junho.

 

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