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Murdoch admite "erros menores" e anuncia investigação independente
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O magnata das comunicações Rupert Murdoch defendeu nesta quinta-feira seu conglomerado News Corp., envolvido na polêmica das escutas telefônicas do jornal britânico "News of the World", mas anunciou uma investigação "independente" de cada acusação de "conduta indevida" após admitir "erros menores".
Em entrevista ao "Wall Street Journal", propriedade da News Corporation, a primeira que concede desde o início da polêmica, o magnata afirmou que sua empresa administrou "extremamente bem" a crise pelo escândalo das escutas telefônicas.
Ainda assim, Murdoch reconheceu que foram cometidos "erros menores" e anunciou que encarregará um "comitê independente" uma investigação sobre cada uma das acusações por "conduta indevida" envolvendo a News Corporation.
Segundo o empresário, o comitê será presidido por uma pessoa não vinculada à News Corp., cujo trabalho será não apenas investigar as acusações contra o conglomerado, mas também estabelecer um novo "código de conduta" para os jornalistas do grupo.
Murdoch destacou que o dano causado à empresa "não é nada que não seja possível se recuperar". Ele admitiu ainda que as notícias sobre a polêmica o incomodam e se disse "cansado", mas afirmou que vai resistir e superar tudo isso.
"Temos fama de fazer um bom trabalho neste país", afirmou Murdoch, que saiu também em defesa de seu filho James Murdoch, criticado por ter demorado a responder ao escândalo das escutas.
"Acho que agiu tão rápido como pôde", acrescentou o magnata, que reiterou que o cargo de seu filho no organograma da News Corporation permanece intacto.
No Reino Unido, a espionagem jornalística cometida pelo "News of the World" - que publicou sua última edição no domingo passado -, gerou um escândalo após as revelações de que as escutas teriam atingido personalidades como a rainha Elizabeth e o ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown.
O incidente foi descoberto em 2007 em uma investigação interna do grupo News International - subsidiária da News Corp. -, de Rupert Murdoch, proprietário do tabloide, mas só em junho passado essa informação foi revelada à Polícia.
Murdoch qualificou de "meras tolices" os rumores que dizem que a News Corp. cogitou a possibilidade de separar ou vender seus ativos no ramo jornalístico.
O magnata disse que aceitou comparecer ao Parlamento britânico na próxima semana para depor sobre o escândalo. "É importante que estabeleçamos nossa integridade aos olhos do público e acho que esta é a maneira mais transparente de fazê-lo", declarou.
FBI
O FBI (polícia federal americana) também informou nesta quinta-feira que abriu uma investigação para determinar se a News Corp. cometeu alguma atividade ilegal nos Estados Unidos.
Legisladores americanos pediram nos últimos dias que sejam realizadas investigações formais, incluindo do FBI, para averiguar se os jornalistas do grupo News Corp. intervieram nos telefones das vítimas do 11 de Setembro, como ocorreu no Reino Unido.
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