Rede terrorista assume atentado à Noruega, diz jornal

Um grupo terrorista chamado Ansar Al Jihad ou Al Alami, também conhecido como "Os Ajudantes da Jihad Global", assinou um comunicado assumindo a autoria dos ataques à Noruega nesta sexta-feira, segundo reportagem da versão on-line do jornal americano "The New York Times".

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A publicação cita como fonte da informação Will McCants, analista terrorista da C.N.A., um instituto de pesquisa que estuda terrorismo. A mensagem enviada ao instituto diz que o ataque se deu em resposta à presença norueguesa no Afeganistão e ao que chamam de "insultos ao profeta Maomé".

	Lasse Tur/Mapaid/Associated Press
	Vista aérea da ilha de Uteya, onde homem abriu fogo em centro de juventude do Partido Trabalhista

"O que vocês viram é somente o começo. Ainda há muito mais por vir", finaliza a carta de acordo com a tradução feita por McCants.

A Noruega é membro da Otan, aliança militar do Ocidente, e tem soldados no Afeganistão. O país foi uma das nações citadas por Ayman al-Zawahri, líder da rede terrorista Al Qaeda, como alvo potencial para ataques.

Líderes muçulmanos na Noruega condenaram os atentados. "Este é o nosso lar, este é o meu lar; eu condeno esses ataques e o Conselho Islâmico da Noruega condena também, quem quer que esteja por trás deles", disse Mehtab Afsar, secretário geral do Conselho Islâmico da Noruega ao "The New York Times".

ATAQUES

A polícia da Noruega confirmou ao menos sete mortos na explosão de uma bomba que atingiu um prédio do governo no centro da capital Oslo. Outras duas pessoas estão gravemente feridas.

Também nesta sexta-feira, tiros foram disparados em um centro de juventude do Partido trabalhista, na ilha de Utoeya, noroeste de Oslo. As agências de notícias falam em ao menos cinco feridos, mas a polícia não confirma.

O chefe-assistente da polícia de Oslo, Egil Vrekke, pediu nesta sexta-feira que as pessoas evitem o centro da capital norueguesa, depois da explosão, ocorrida às 15h30 (10h30), e que causou grandes danos ao prédio onde fica o escritório do premiê Jens Stoltenberg.

Com agências de notícas