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23/07/2011 - 11h59

Ministros das Coreias se encontram; EUA pedem prova de mudança

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DA REUTERS

Os ministros das Relações Exteriores das Coreias do Norte e do Sul se encontraram brevemente neste sábado. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos reforçaram que Pyongyang precisa melhorar seus laços com o país vizinho e demonstrar bom comportamento antes que as negociações envolvendo seis nações, sobre o programa nuclear norte-coreano, possam continuar.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou que um encontro entre enviados dos dois países, durante uma conferência asiática de segurança, era animador, mas acrescentou que Pyongyang precisa provar que mudou.

"Exortamos a Coreia do Norte a demonstrar uma mudança de comportamento, incluindo o fim de medidas provocativas, a tomada de ações na direção da desnuclearização irreversível e o cumprimento de seus compromissos", afirmou Hillary em comentários feitos no Fórum Regional Asean, na ilha indonésia de Bali.

A reclusa Coreia do Norte conduziu dois testes nucleares nos últimos cinco anos, causando temor em toda a região e tornando esse assunto um dos principais do fórum anual.

Os testes provocaram sanções internacionais, que colocaram em situação complicada uma nação que já passa por dificuldades.

O encontro da sexta-feira entre os enviados nucleares de ambos os países, descrito como cordial, durou cerca de duas horas e foi o primeiro contato desse tipo desde a última rodada de negociações sobre o desarmamento nuclear, ocorrida em 2008.

A Coreia do Norte deixou as negociações, mas afirmou no ano passado que defendia a retomada do diálogo, que também incluíam Estados Unidos, China, Rússia e Japão.

Neste sábado, o ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Kim Sung-hwan, teve uma rápida conversa com seu colega do Norte, Pak Ui-chun, antes da sessão do fórum de segurança, onde chanceleres de 27 países estavam presentes, disseram diplomatas.

"Eles conversaram por um curto período de tempo, com café e petiscos", disse uma fonte diplomática que estava presente. "Ninguém os interrompeu, talvez por ser uma cena tão rara."

"A linguagem corporal foi boa", afirmou o secretário-geral da Asean, Surin Pitsuwan.

 

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