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23/07/2011 - 18h09

Mais de 140 pessoas ficam feridas em enfrentamentos no Cairo

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DA EFE, EM CAIRO

Manifestantes contra a junta militar egípcia e supostos pistoleiros mantiveram neste sábado enfrentamentos perto da sede das Forças Armadas no Cairo, que deixaram mais de 140 feridos, segundo fontes oficiais.

Uma passeata de ativistas pró-reformistas partiu da praça Tahrir, palco dos protestos, rumo à sede da junta militar, onde encontrou barricadas montadas pelo Exército e foi recebida com o ataque de pedras e coquetéis molotov de civis.

Um alto funcionário do Ministério da Saúde disse à agência estatal "Mena" que até o momento foram registrados 143 feridos.

Mark Gamal, uma testemunha presencial relatou à Agência Efe como muitas pessoas esperavam os manifestantes com facas, garrafas e pedras.

Além disso, ao se aproximarem de uma mesquita próxima à sede do Conselho Superior das Forças Armadas, os manifestantes encontraram a estrada bloqueada por membros da Polícia militar e tanques.

Gamal revelou ainda que manifestantes supostamente partidários da junta militar começaram a lançar pedras e coquetéis molotov.

Segundo outras fontes, o Exército disparou para o alto e utilizou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes de ambos os grupos.

"Levei junto a um grupo de pessoas um menino de menos de 16 anos que estava inconsciente. Tinha um ferimento no peito, mas não sabemos se era de bala ou provocado por alguma pedrada", explicou Gamal.

Outra testemunha, Leil Zahra Mortada, relatou como os manifestantes foram bloqueados em várias ruas e revelou que desconhecidos lançaram pedras e coquetéis molotov sobre eles do alto de telhados.

No entanto, uma fonte militar não identificada citada pela "Mena" afirmou que "tudo começou quando membros de um comitê popular tentaram impor uma barreira entre os manifestantes e os soldados".

"Ao tentar impôr este obstáculo, os manifestantes lançaram pedras e garrafas", ressaltou.

A Polícia militar "tenta de conduzir a situação com o máximo grau de prudência", assinalou a fonte militar, que reiterou que o Exército "não empregará a força contra os manifestantes".

 

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