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26/07/2011 - 09h27

Hamas executa dois acusados de espionar para Israel

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo do Hamas, que comanda a faixa de Gaza, executou nesta terça-feira um pai e um filho palestinos condenados por espionar para Israel.

O ato foi considerado uma provocação ao presidente da rival Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, que pela lei tem a palavra final em implementar tais decisões.

Autoridades do Hamas disseram que os homens confessaram fornecer às forças israelenses informações de inteligência que as ajudaram a rastrear palestinos, incluindo o chefe do grupo Abdel-Aziz al-Rantissi, morto em 2004 em um ataque aéreo ao seu carro.

Em comunicado publicado em seu site, o Ministério do Interior identificou os dois apenas como M.A.Q e R.A.Q. Eles foram condenados à morte por enforcamento em novembro de 2004. Há duas semanas, um tribunal rejeitou sua apelação e ditou a ordem definitiva de execução.

O Hamas controla a faixa de Gaza desde que derrotou a facção Fatah, ligada a Abbas, em uma guerra civil em 2007.

Os movimentos rivais assinaram um acordo histórico de reconciliação no Cairo em maio, mas a implementação tem sido impedida por disputas sobre a formação do governo palestino de poder compartilhado.

Grupos de direitos humanos criticam as execuções do Hamas, que são permitidas dentro da lei palestina, mas exigem aprovação de Abbas.

Este ano, três homens de Gaza foram executados por autoridades do Hamas. Em 2010, ao menos cinco foram mortos, a maioria sob acusações de espionagem e por pelotão de fuzilamento.

O líder apoiado pelos EUA tem evitado as execuções, criando uma moratória de facto na penalidade capital na Cisjordânia, onde seu governo ainda detém poder.

Depois das execuções desta terça-feira, parentes dos condenados queimaram pneus em protesto numa rua central de Gaza antes de serem dispersados pela polícia.

 

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