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29/07/2011 - 17h46

Twitter e telefone canalizam pressão contra moratória nos EUA

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DA REUTERS, EM WASHINGTON

Pelo telefone e pela internet, os americanos atenderam nesta sexta-feira ao pedido do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para pressionar o Congresso a aprovar o novo limite de endividamento do governo.

O apelo de Obama foi feito em um pronunciamento pela TV, o segundo em uma semana. O Departamento do Tesouro diz que, se o novo teto do endividamento não for aprovado até terça-feira, os EUA terão de declarar uma inédita moratória.

"Na noite de segunda-feira, pedi ao povo americano que fizesse sua voz ser ouvida neste debate, e sua resposta foi avassaladora", disse Obama, referindo-se aos telefonemas e e-mails enviados pela população aos parlamentares. "Então, por favor, a todo o povo americano, mantenha isso".

"Se vocês quiserem ver um acordo bipartidário, uma lei que possa ser aprovada em ambas as Casas do Congresso e que eu possa sancionar, façam os seus representantes no Congresso saberem disso. Deem um telefonema. Mandem um e-mail. Tuítem. Mantenham a pressão sobre Washington, e poderemos passar por isso."

Logo depois do discurso, os circuitos telefônicos do Congresso ficaram sobrecarregados, dificultando as ligações externas. Por volta de meio-dia, Dan Weiser, diretor de comunicações da administração da Câmara, disse que havia um aumento de 10% nas ligações recebidas em relação aos dias normais.

Várias ligações para o gabinete do presidente da Câmara, o republicano John Boehner, não puderam ser completadas --davam sinal de ocupado ou caíam em uma mensagem com música patriótica, pedindo que a pessoa que ligou esperasse na linha.

Boehner tem ativamente buscado uma prorrogação temporária do limite de endividamento, mas enfrenta resistências de parte do seu próprio partido. Um porta-voz seu negou que o gabinete tenha ficado sobrecarregado por telefonemas depois do discurso de Obama.

Zec Petkanas, porta-voz do líder democrata no Senado, Harry Reid, disse que o gabinete dele recebeu hoje milhares de telefonemas manifestando apoio a um acordo bipartidário.

PELO TWITTER

Obama usou também recursos mais modernos, enviando mensagens a seus 9,4 milhões de seguidores no Twitter, aos quais pediu que façam contato com seus parlamentares.

"Acabou o momento de colocar o partido em primeiro lugar. Se você quer ver um acordo bipartidário, avise o Congresso. Ligue. Mande e-mail. Tuíte", disse uma mensagem no microblog, usando as iniciais do presidente para demonstrar que se tratava de um apelo pessoal do presidente, e não de assessores.

Depois disso, assessores se encarregaram de alimentar o Twitter presidencial, publicando as contas na rede social de deputados e senadores republicanos, para que os interessados pudessem personalizar seus apelos.

 

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