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01/08/2011 - 14h05

Premiê russo tenta amassar frigideira em acampamento de jovens

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Adepto de demonstrações de força e virilidade, o premiê da Rússia, Vladimir Putin, decidiu demonstrar suas habilidades em uma aparição em um acampamento do grupo de jovens pró-governo, o Nashi.

O premiê disputou braço de ferro com alguns dos jovens e tentou até mesmo amassar uma frigideira de metal no Fórum Educacional de Jovens Seliger, perto do lago Seliger, a 450 km da capital Moscou.

Alexei Nikolsky/France Presse
Premiê russo, Vladimir Putin, tenta amassar frigideira em demonstração de força para jovens pró-Kremlin
Premiê russo, Vladimir Putin, tenta amassar frigideira em demonstração de força para jovens pró-Kremlin

Além das competições de força, Putin disse apoiar os pedidos para que a Rússia se funda com a vizinha Belarus --Estado independente desde a queda da União Soviética, em 1991.

Aos jovens, Putin disse que um retorno ao status soviético é "possível, desejável e depende completamente do desejo do povo bielo-russo".

Os dois países já abriram fronteiras e seus cidadãos podem viajar e trabalhar livremente nos dois territórios. Mas o presidente bielo-russo, Alexander Lukashenko, é grande defensor da soberania do país.

Yana Lapikova/Reuters
Homem forte da Rússia, Putin disputa braço de ferro com membro de clube esportivo
Homem forte da Rússia, Putin disputa braço de ferro com membro de clube esportivo

PARASITA

Putin disse ainda que os Estados Unidos são "parasitas" da economia mundial, condenando o mundo permanentemente à instabilidade com sua dívida desproporcional.

"O país vive endividado. Não vive de acordo com seus meios e transfere parte da carga de seus problemas a toda a economia mundial", afirmou Putin durante a reunião com jovens simpatizantes do Kremlin, segundo a agência oficial RIA Novosti.

Putin ressaltou que os EUA agem como "um parasita do monopólio do dólar na economia mundial".

O chefe do governo russo considerou que a situação da dívida dos EUA "não é nada boa", já que "atrasa a adoção de medidas mais estruturais" para a necessária reforma da economia americana.

Segundo Putin, "a economia moderna está globalizada e todos os países dependem, de alguma forma, uns de outros". Assim, como os Estados Unidos são "uma das locomotivas da economia mundial", uma crise estrutural prejudica todo o mundo.

"E não se trata de alguns países, como Rússia e China, que têm uma parte significativa de suas reservas em dólares. Essas situações de crise podem repercutir em todas as economias", disse.

De acordo com Putin, "os EUA estão interessados na desvalorização do dólar para criar melhores condições para a exportação", o que os ajudaria à resistir à pressão das importações chinesas e da concorrência da União Europeia.

"Mas tiveram suficiente bom senso e responsabilidade para tomar uma decisão equilibrada", avaliou Putin, que acusou alguns políticos americanos de apostar na moratória.

 

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