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Casa Branca diz que não acredita em nova recessão nos EUA
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DA REUTERS
A Casa Branca afirmou nesta quarta-feira não acreditar que a economia dos Estados Unidos corra o risco de enfrentar uma nova recessão.
O porta-voz Jay Carney reconheceu, no entanto, que o crescimento desacelerou em meio aos maiores custos de energia e outros desafios, incluindo o terremoto no Japão e o debate sobre o teto da dívida no país. "Houve uma série de ventos contrários neste ano", afirmou.
Segundo o presidente Barack Obama, o impasse do Congresso americano sobre o teto da dívida do país teve um impacto negativo desnecessário sobre a economia dos Estados Unidos.
Obama promulgou na terça-feira a lei que aumenta o teto da dívida pública americana apenas algumas horas antes de expirar o prazo para que o Tesouro declarasse a moratória. O projeto, fruto de um acordo entre republicanos e democratas, eleva o limite de endividamento dos Estados Unidos em US$ 900 bilhões, dos atuais US$ 14,3 trilhões para US$ 15,2 trilhões.
O governo americano nega o temor de recessão em dia de indicadores econômicos com dados negativos ao país.
INDÚSTRIA
Os pedidos às indústrias dos Estados Unidos diminuíram 0,8% em junho após um aumento de apenas 0,6% no mês anterior, informou o Departamento de Comércio. O dado se acrescenta aos indícios de uma perda de fôlego na reativação econômica, mas foi próximo do que esperavam os analistas, que tinham calculado uma queda de 0,9%.
As encomendas de bens duráveis também diminuíram 1,9%, segundo o Departamento, que indicou uma cautela maior dos consumidores na aquisição destes artigos. Os estoques, por outro lado, que aumentaram durante 20 dos últimos 21 meses, cresceram 0,2% em junho e atingiram o nível mais alto desde 1992.
O resultado da indústria indica que o setor manufatureiro, que esteve à frente da reativação econômica iniciada há dois anos, vem encontrando mais dificuldade para vender seus produtos devido à redução da despesa dos consumidores e do investimento empresarial.
EMPREGOS
A geração de novos empregos de empresas privadas dos Estados Unidos, também divulgada hoje, se desacelerou em julho se comparado com junho deste ano. O indicador mostra que a recuperação das atividades das empresas ainda é lenta.
"O resultado mostra criação modesta de empregos para o mês de julho. Este nível é a metade do necessário para indicar recuperação do emprego e da economia", disse Gary C. Butler, diretor da ADP.
O indicador elaborado pela consultoria ADP mostrou que foram criados no setor privado 114 mil empregos em julho, na série ajustada sazonalmente. A ADP revisou também a criação de postos de trabalho em junho para 145 mil empregos, contra 157 mil divulgados inicialmente para o mês.
Com agências de notícias
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