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05/08/2011 - 12h04

Protesto no Chile termina com 874 presos e 90 policiais feridos

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DA ANSA, EM SANTIAGO DO CHILE

O subsecretário do Interior do Chile, Rodrigo Ubilla, informou nesta sexta-feira que os dois protestos realizados ontem por estudantes secundaristas, universitários e professores terminaram com 874 manifestantes presos e 90 policiais feridos.

Na manhã de quinta-feira, estudantes e funcionários do setor educacional do Chile ergueram barricadas em 12 pontos da capital para protestar pela qualidade e gratuidade do ensino no país.

As marchas não foram autorizadas pelo governo, que justificou com isso a atuação repressiva da polícia para impedir as mobilizações com uso de gás lacrimogêneo. Mais de mil oficiais foram deslocados para impedir concentrações de estudantes.

Claudio Santana/France Presse
Polícia chilena faz patrulha perto de local de protesto estudantis pela melhora no sistema educacional
Polícia chilena faz patrulha perto de local de protesto estudantis pela melhora no sistema educacional

A resposta policial provocou a reação da população, que se mobilizou e fez "panelaços" de dentro de suas casas, depois de acolher o chamado da presidente da Fech (Federação de Estudantes da Universidade do Chile), Camila Vallejo.

Ao "panelaço", se somou o "buzinaço" dos motoristas em trânsito, principalmente nos bairros de Santiago.

A Confech (Confederação dos Estudantes Universitários) entregaria hoje uma resposta oficial à proposta apresentada pelo governo de melhorias na educação, mas, durante os protestos, os estudantes pediram que o Ministério da Educação elaborasse um novo plano em seis dias.

O Executivo descartou essa possibilidade e disse que enviará o projeto para a apreciação do Congresso.

Há dois meses, as escolas e universidades públicas estão ocupadas e uma ampla mobilização, que chegou a reunir cerca de 400 mil pessoas nas ruas do Chile no final de junho, pede melhorias na educação.

 

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