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09/08/2011 - 15h38

Assad diz que Síria não vai parar de lutar contra "terroristas"

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DA REUTERS, EM AMÃ

O ditador sírio, Bashar Assad, disse nesta terça-feira que as forças do país continuarão a perseguir "grupos terroristas", depois que a Turquia o pressionou a pôr fim a uma operação militar destinada a reprimir protestos contra o seu governo.

A Síria "não vai abrandar a perseguição aos grupos terroristas a fim de proteger a estabilidade do país e a segurança dos cidadãos", disse Assad ao ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, segundo a agência estatal de notícias "Sana".

"Mas (a Síria) também está determinada a prosseguir com as reformas... e está aberta a qualquer oferta de ajuda por Estados amigos e irmãos."

Enquanto as autoridades conversavam em Damasco, as forças sírias mataram ao menos 30 pessoas e foram para uma cidade perto da fronteira turca, disse um grupo ativista.

A Organização Nacional para os Direitos Humanos afirmou que a maioria das mortes ocorreu quando as tropas, apoiadas por tanques e veículos blindados, invadiram vilarejos a norte de Hama. Outras quatro mortes ocorreram em Binnish, a 30 km da fronteira com a Turquia.

Apesar da crescente condenação internacional, incluindo uma repentina onda de críticas no mundo árabe, as forças de Assad também seguiram com uma ofensiva na cidade de Deir al-Zor, no leste do país, segundo moradores.

Ativistas afirmam que ao menos 1.600 civis morreram desde o início do levante contra Assad, em março, tornando-o um dos mais violentos das insurreições que varrem o mundo árabe.

O chanceler turco Davutoglu conversou durante seis horas com as autoridades sírias --duas horas delas com Assad, a sós.

A Turquia, que é vizinha da Síria, tem se mostrado cada vez mais crítica à violência, mas ganhou uma dura repreensão no domingo, quando um assessor de Assad disse que a Síria não aceitará interferência em seus assuntos.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu que Davutoglu reforce a demanda de Washington para que a Síria mande seu Exército de volta aos quartéis imediatamente e liberte os prisioneiros.

 

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