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10/08/2011 - 01h42

Chilenos fazem 'panelaço' por melhoras no ensino público

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DA FRANCE PRESSE
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Milhares de pessoas fizeram um "panelaço" na noite desta terça-feira (9) em Santiago, onde alguns manifestantes montaram barricadas nas ruas, para apoiar o protesto estudantil que exige um melhor ensino público no Chile.

O "panelaço" é o segundo realizado em menos de uma semana e retoma um protesto típico contra a então ditadura do general Augusto Pinochet.

A população foi às varandas e janelas de Santiago para bater panelas, atendendo ao apelo dos líderes estudantis chilenos, que há dois meses protestam para pedir o fortalecimento do ensino público no país.

"Escutamos as panelas por todas as partes, tomara que o presidente escute e atenda nossas reivindicações", disse no Twitter Camila Vallejo, uma das principais dirigentes estudantis.

Em alguns bairros de Santiago, como Plaza Ñuñoa, centenas de pessoas foram às ruas e manifestantes levantaram barricadas em vários pontos do centro e da periferia da capital.

VIOLÊNCIA

Durante o dia, os distúrbios que ocorreram após protestos estudantis em Santiago e outras cidades chilenas deixaram um saldo de 273 pessoas detidas e 23 policiais feridos.

Durante os confrontos, dezenas de manifestantes encapuzados fizeram barricadas nas ruas do centro de Santiago, incendiaram veículos e apedrejaram edifícios, enquanto a polícia dispersava os participantes com gás lacrimogêneo e canhões de água.

A marcha dos estudantes, que se realizou de forma pacífica no centro da cidade, contou com 70 mil pessoas de acordo com levantamento policial. Os organizadores do evento estimam que 150 mil participaram.

A manifestação foi autorizada pelo governo, diferentemente do ocorrido na semana passada, quando a polícia impediu o protesto dos estudantes e prendeu mais de 800 pessoas.

Há cerca de dois meses, estudantes saem às ruas para pedir melhoras na educação pública chilena. Os protestos receberam apoio da comunidade internacional, com manifestações na Argentina, Espanha e Estados Unidos.

 

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