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Presidente quer retomar plano de paz no Iêmen
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DA REUTERS
O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, concordou em retomar uma iniciativa regional de paz que prevê o fim da violência política no país e uma transferência pacífica de poder, disse uma fonte oficial na quarta-feira.
Saleh já admitiu em três ocasiões aceitar o plano mediado pelo Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), mas sempre recuou na última hora. Ele também sofre pressão dos Estados Unidos para renunciar, já que Washington vê com preocupação um vácuo político no Iêmen, o que poderia fortalecer a "filial" local da Al Qaeda.
A fonte oficial disse, sob anonimato, que Saleh se reuniu com membros do seu partido em Riad (Arábia Saudita), onde ele se recupera dos graves ferimentos que sofreu num ataque ao seu palácio presidencial, em junho.
"Ele concordou em explorar formas de retomar a iniciativa do CCG e de criar um mecanismo que assegure uma transferência pacífica de poder", disse a fonte à Reuters.
Saleh, segundo essa fonte, admitiu colaborar com os principais partidos de oposição e com outras organizações iemenitas, e também com entidades internacionais e com países interessados em buscar uma saída para a crise.
O Iêmen se encaminha para uma guerra civil em meio aos protestos contra Saleh, iniciados em janeiro como parte da chamada "Primavera Árabe".
O plano de transição proposto pelo CCG, que reúne seis países da região, havia sido praticamente abandonado desde que Saleh se recusou pela última vez a assiná-lo, em maio.
A reunião em Riad contou com as presenças do primeiro-ministro iemenita - também ferido no ataque de junho -, do chefe do serviço de segurança e de outras figuras leais ao regime, segundo a fonte oficial.
Saleh deixou no domingo o hospital de Riad onde se recuperava das queimaduras e de outros ferimentos. Ele renovou sua promessa de regressar ao Iêmen, apesar dos conselhos de Washington para não fazer isso. Fontes diplomáticas em Riad disseram na terça-feira que diplomatas dos EUA - país que tradicionalmente contou com Saleh no combate à Al Qaeda - procuraram o presidente iemenita para reforçar esse recado.
Logo depois, o Conselho de Segurança da ONU defendeu um "processo de transição política que seja inclusivo, ordeiro e comandado pelos iemenitas, e que atenda às necessidades e aspirações de mudança do povo iemenita".
A crise política praticamente paralisou o Iêmen, e antigos conflitos com militantes islâmicos no sul do país se agravaram. Cerca de 90 mil habitantes fugiram de uma província do sul que foi ocupada por militantes.
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