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Forças de segurança abrem fogo contra manifestantes na Síria
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um dia depois de pedidos dos Estados Unidos e da União Europeia para que renuncie, o ditador da Síria, Bashar Assad, apelou mais uma vez à força para conter os protestos da oposição contra seu regime.
As forças de seguranças leais a Assad dispararam contra os manifestantes que exigiam a renúncia do líder nesta sexta-feira em Deir al-Zor, no leste do país, e em Houran Plain, no sul, segundo relato de ativistas, enquanto protestos irromperam em todo o país.
Há relatos de ativistas de entre quatro e 14 mortos na repressão aos protestos desta sexta-feira. Autoridades sírias expulsaram jornalistas independentes do país ou proibiu esses de trabalharem, tornando difícil a confirmação dos acontecimentos.
Dez pessoas, incluindo duas crianças, morreram na província de Daraa (sulr), outras três morreram em Homs (centro) e uma no subúrbio de Damasco, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres.
Uma manifestação na rua Takaya em Deir al-Zor, onde um manifestante foi morto há dois dias, tornou-se alvo de tiros depois das orações de sexta-feira, disseram os ativistas.
Um ataque semelhante ocorreu contra multidões em diversas mesquitas na cidade de Deraa e nos arredores, segundo a União de Coordenação da Revolução Síria.
O observatório afirmou que milhares foram às ruas também na cidade costeira de Latakia, alvo recente de uma ofensiva com tanques que deixou centenas de mortos.
A TV estatal síria, por sua vez, diz que quatro policiais foram feridos por homens armados em Inkhil. O regime de Assad responsabiliza grupos armados apoiados por estrangeiros pelas revoltas, que visariam a desestabilizar o país.
Assad, da facção minoritária Alawite em um país predominantemente sunita, disse nesta semana ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que as operações militares e policiais haviam cessado.
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