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Policial egípcio morre em troca de tiros na fronteira com Israel
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um policial egípcio morreu nesta sexta-feira em uma troca de tiros com um grupo armado desconhecido na região da fronteira com Israel, informaram fontes médicas e das forças de segurança.
O tiroteio deixou ainda outros dois policiais feridos, um deles em estado de coma, com um ferimento causado por um tiro na cabeça.
Na véspera, um avião israelense que perseguia dois supostos terroristas no Sinai, na fronteira com o Egito, matou três militares egípcios. Israel assumiu que as mortes dos militares egípcios foram um erro.
Os oficiais estariam na faixa de Gaza, controlada pelo grupo palestino Hamas, como parte de uma operação de uma semana para acabar com cerca de 1.200 militantes que têm agido no norte do Sinai.
O Egito, contudo, fez um protesto formal contra o vizinho nesta sexta-feira e exigiu uma investigação sobre as circunstâncias do ataque.
O bombardeio israelense fez parte da campanha de retaliação contra um triplo ataque que, na tarde de quinta-feira, matou oito e feriu outros 25 na região. Soldados israelenses acusaram os novos líderes do Egito de perderem o controle na região do Sinai, gerando tensões entre os dois países vizinhos.
Israel disse que agressores se infiltraram na faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, através do deserto do Sinai no Egito, apesar do aumento nos esforços das forças de segurança nos últimos dias para conter os radicais palestinos e islâmicos.
"Esperaríamos que o ataque terrorista de ontem na fronteira serviria como um impulso para que o Egito exerça mais efetivamente sua soberania no Sinai", disse uma autoridade israelense que não quis ser identificado.
"A avaliação israelense é de que o Egito não está nem um pouco interessado em ver os elementos extremistas estabelecerem uma plataforma no Sinai. Em nossa avaliação, isso prejudicaria o interesse deles tanto quanto o nosso", acrescentou.
Na noite de quinta-feira, um avião israelense que perseguia dois supostos terroristas no Sinai, na fronteira com o Egito, matou três militares egípcios. Israel assumiu que as mortes dos militares egípcios foram um erro.
O Conselho Superior das Forças Armadas do Egito, que dirige o país desde a renúncia do ex-presidente Hosni Mubarak em 11 de fevereiro, decidiu reforçar a segurança nas fronteiras.
Além disso, a junta militar deve se reunir no sábado com os chefes tribais do Sinai para explicar-lhes o perigo da situação e pedir-lhes que cooperem com eles.
Por sua vez, o governador do sul do Sinai afirmou nesta sexta-feira que a situação nesta província é "estável" e que as medidas necessárias para garantir a segurança das cidades litorâneas no sul já foram tomadas.
"Estamos vigiando o que está ocorrendo nas fronteiras e tomamos todas as medidas necessárias para garantir a segurança das cidades litorâneas", declarou à televisão egípcia.
A decisão de reforçar a segurança no Sinai é coordenada com Israel, que precisa aprovar determinadas mobilizações de agentes egípcios na região, conforme estabelece o acordo de paz assinado entre os dois países em 1979.
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