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27/08/2011 - 00h56

ONU pede mais flexibilidade e verbas para missões de paz

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DA EFE

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta sexta-feira ao Conselho de Segurança da organização mais flexibilidade e verbas para enfrentar os complexos desafios das missões de paz que atualmente agregam cerca de 100 mil soldados de vários países em zonas de conflito.

"Podemos estar entrando em uma nova fase, com situações diversas e múltiplas facetas, nas quais as operações de paz podem desempenhar um papel muito importante", disse Ban diante dos 15 países-membros do Conselho de Segurança durante uma reunião centrada nas forças de paz do organismo.

O secretário-geral afirmou que as missões de paz "têm de evoluir para conseguir satisfazer demandas específicas em uma variedade de ambientes" e para continuar tendo "sucesso" como acredita que o tiveram em lugares tão complicados como Libéria e Timor-Leste, ou durante o recente referendo de independência do Sudão do Sul.

Em seu discurso, o principal responsável da ONU reivindicou concretamente "mandatos claros e recursos humanos, materiais e finanças adequadas" para todas as missões atuais e futuras do organismo.

"Apesar da responsabilidade dos governos anfitriões, os 'capacetes azuis' têm cada vez mais responsabilidades para proteger os civis e, ao mesmo tempo, são mais exigidos em seu trabalho", destacou Ban, que pediu principalmente que as forças de paz tenham "os recursos adequados" para desempenhar seu trabalho.

Após seu discurso, que começou com um minuto de silêncio para lembrar as vítimas do atentado desta sexta-feira contra o prédio das Nações Unidas na capital nigeriana, Abuja, os membros do Conselho de Segurança expressaram seu apoio aos pedidos de Ban em uma declaração presidencial estipulada entre os 15.

O Conselho reconheceu nela "a importância de conferir às missões de manutenção da paz mandatos claros, verossímeis e realizáveis", dotados de "recursos operacionais e logísticos suficientes, congruentes com os mandatos aprovados e baseados em uma avaliação tática da situação".

Também expressou seu "compromisso" por "seguir melhorando a avaliação das tarefas iniciais de consolidação da paz e a forma como estas se refletem nos mandatos e na composição das operações", segundo a declaração, que foi lida pelo embaixador indiano, Hardeep Singh Puri, presidente rotativo do Conselho.

 

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