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02/09/2011 - 11h20

Protestantes convocam manifestação contra custo de vida em Israel

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DA FRANCE PRESSE

Os organizadores de um protesto social em Israel convocaram uma "Manifestação de um milhão" de participantes para a noite de sábado em todo o país contra o custo de vida, na oitava semana do movimento.

O movimento de protesto se queixa principalmente que nos últimos 20 anos a construção de moradias baratas praticamente deixou de existir, quando são gastas grandes quantias de dinheiro para construir colônias na Cisjordânia ocupada.

Submetido à pressão social, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu criou uma comissão para examinar uma série de reformas, mas o movimento teme que se trate de uma manobra para ganhar tempo.

No início de agosto, mais de 250 mil manifestantes tomaram as ruas de Israel pedindo "justiça social", segundo números oficiais. A mídia e os organizadores tinham números maiores.

Os protestos são vistos como um reflexo da chamada Primavera Árabe, o conjunto de protestos que se espalhou pelo norte da África e o Oriente Médio.

INTERNET

Em Israel, o movimento de insatisfação ganhou força na internet. Uma discussão iniciada no Facebook sobre a alta do preço do queijo cottage deflagrou uma onda de protestos contra a diminuição do poder aquisitivo no país.

O queijo cottage é essencial no café da manhã dos israelenses. O protesto majoritariamente online obrigou os comerciantes a abaixarem o preço do queijo, pelo menos temporariamente.

Após o queijo cottage, o preço dos aluguéis se tornou o alvo dos manifestantes. Durante o verão no hemisfério norte, nasceram as "cidades de barracas", acampamentos de manifestantes em diversas partes do país.

Em Tel Aviv, o acampamento fica no meio do canteiro do elegante Boulevard Rothschild.

Os manifestantes citam o crônico problema da baixa oferta de residências no país. Ao contrário de outros países desenvolvidos, a maioria da terra em Israel é nacionalizada.

Com agências de notícias

 

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