Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/09/2011 - 12h32

Central sindical convoca greve geral na Itália para amanhã

Publicidade

DA ANSA, EM ROMA

A maior central sindical da Itália, a CGIL (Confederação Geral Italiana do Trabalho, na sigla em italiano), convocou para amanhã uma greve geral em todo o país contra o plano de austeridade do governo de Silvio Berlusconi.

A organização classifica o plano que cortará 45 bilhões de euros nos próximos dois anos como "injusto e equivocado" e condenou uma emenda recente ao projeto que modifica as regras para despedir os trabalhadores, ameaçando entrar com um recurso à Corte Constitucional contra a norma.

"Nunca houve um governo ou ministro de Trabalho que tivesse como objetivo retirar o contrato nacional, o estatuto dos trabalhadores, os direitos dos trabalhadores. É um tema que combateremos por todos os meios", disse a secretária-geral, Susanna Camusso.

Os estudantes devem se somar à mobilização contra o corte de gastos públicos que, segundo eles, "destroem os direitos" e faz com que "os mais fracos" paguem "o custo da crise".

"O nosso slogan será 'Desta vez nós não pagamos'. Há três anos repetimos que em todas as praças que a política deste governo no enfrentamento da crise é errada e levou nosso país ao colapso, fazendo com que nós jovens pagássemos as consequências", disse a Rede de Estudantes e a União dos Universitários da Itália.

As duas entidades convocaram os estudantes para protestarem ao lado dos trabalhadores italianos amanhã na greve geral.

O plano de austeridade prevê cortes de 20 bilhões de euros para 2012 e de 25 bilhões de euros para 2013 para reduzir o deficit fiscal italiano. Na semana passada, o Executivo aprovou mudanças no plano que incidem sobre a aposentadoria. Os cortes também vão incidir no repasse às prefeituras.

As medidas foram recomendadas pelos países da UE (União Europeia) e pelo BCE (Banco Central Europeu), que condicionou a compra de títulos da dívida italiana ao cumprimento das normas de austeridade.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página