Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/09/2011 - 17h27

Cuba e Irã criticam intervenção militar da Otan na Líbia

Publicidade

DA ANSA, EM BELGRADO (SÉRVIA)

Os governos de Cuba e do Irã criticaram nesta terça-feira a intervenção militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Líbia durante as celebrações do 50° aniversário da criação do Movimento dos Países Não-Alinhados (MNA), em Belgrado, na Sérvia.

O vice-ministro de Relações Exteriores cubano, Abelardo Moreno, afirmou que os objetivos declarados para a intervenção no país norte-africano, como a proteção dos civis, são somente desculpas.

"[Eles] nos dizem que são guerras preventivas, nos dizem que estão protegendo os civis", mas estes são somente "pretextos" de quem visa a "colocar em dúvida a soberania de outros países" para se apoderar de suas "riquezas e recursos", afirmou Moreno.

O chefe da delegação iraniana, Mohammad Mehdi Ajondzadeh, denunciou "as intervenções e a política arrogante de certos países".

Segundo ele, essas ações provocaram "guerras prolongadas e sangrentas no Oriente Médio e no Norte da África", enquanto os meios de comunicação de massa são usados para "distorcer a verdade e influenciar a opinião pública, violando os princípios da liberdade e dos direitos humanos".

A MNA, que foi fundada há 50 anos em Belgrado, é integrada por 118 países, considerados membros plenos, e outros 18 que participam como observadores.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu ontem (5) aos países-membros da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) que rechaçassem a "barbárie" promovida na Líbia, que, segundo ele, já causou a morte de mais de 3.000 pessoas.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página