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América do Sul apoia redução de tropas no Haiti, diz Amorim
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DA REUTERS
A América do Sul --região que mais envia militares à missão de paz da Organização das Nações Unidas no Haiti-- concorda com a ideia de reduzir gradualmente o número de suas tropas no empobrecido país caribenho, disse nesta quinta-feira o ministro da Defesa, Celso Amorim.
Amorim participou em Montevidéu de uma reunião com ministros da Defesa e das Relações Exteriores da América do Sul para debater a situação da Minustah (missão de estabilização das Nações Unidas no Haiti, na sigla em inglês), cujo mandato deve ser renovado em outubro.
O Brasil tem o comando militar da missão.
"Há consenso na região de que [a presença] das tropas não pode se perpetuar, mas não sair de forma precipitada. Tem que ser discutido com o Haiti e com as Nações Unidas", disse Amorim a jornalistas após ser recebido pelo presidente uruguaio, José Mujica.
"Há consenso para uma retirada gradual das tropas de acordo com as necessidades do Haiti. Não há um cronograma (para diminuir o número de tropas). Teria que começar a se trabalhar", acrescentou.
O Brasil tem 2.166 militares no Haiti, a nação mais pobre das Américas, de um total de 12.270 uniformizados que integram a missão.
Além do Brasil, também enviaram militares ao Haiti Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Equador, Estados Unidos, Filipinas, França, Guatemala, Japão, Jordânia, Nepal, Paraguai, Peru, Coreia do Sul, Sri Lanka e Uruguai.
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