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13/09/2011 - 09h42

'Dor nunca cessa', afirma parente de uma das vítimas

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ÁLVARO FAGUNDES
VERENA FORNETTI
DE NOVA YORK

Para muitos dos familiares que estiveram presentes na cerimônia de domingo em Nova York, a dor da perda pode ter diminuído ao longo do dez anos, mas continua bem presente.

"Dizem que o tempo cura todas as feridas. Eu acho que ele alivia as dores, mas as marcas continuam. Algumas vezes só de falar sobre o meu irmão todas as emoções transbordam", afirmou Parry Sikorsky, referindo-se a Gregory, bombeiro que tinha 34 anos na época que morreu no resgate às vítimas.

"Algumas vezes parece que foi ontem, em outras, que foi muito tempo atrás." Já Chundera Epps, que carregava um cartaz em homenagem a seu irmão Christopher (que trabalhava na Torre Norte), disse que a "dor nunca cessa", ainda que a vida continue.

Peter Negron, 21, discursou pela segunda vez na cerimônia, lembrando de seu pai, Pete, que também morreu no World Trade Center. Comparando com a primeira, em 2003, ele afirmou que "parei de chorar, mas nunca deixei de sentir falta do meu pai".

Na tarde de domingo em Nova York, o movimento de carros e pedestres era grande na elegante Quinta Avenida, no Central Park e na turística Broadway, apesar do policiamento reforçado e das viaturas, às vezes estacionadas no meio da rua, o que complicava o trânsito.

O medo de um atentado não se confirmou, no entanto. Na região de Manhattan próxima ao local dos ataques, restaurantes estavam lotados, como ocorre aos domingos.

O clima também era de tranquilidade, com lojas abertas e muita gente caminhando pelas ruas de Manhattan.

 

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