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23/09/2011 - 17h00

Serviço secreto russo intimida diplomatas dos EUA e Reino Unido, revela livro

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DE SÃO PAULO

O serviço secreto russo FSB tem travado uma campanha reservada de ameaças contra diplomatas americanos e britânicos. A informação foi revelada no livro "Mafia State", do ex-correspondente do jornal britânico "Guardian", Luke Harding.

As técnicas usadas na campanha teriam sido desenvolvidas na época da KGB, o extinto serviço de espionagem da União Soviética.

Elas se baseiam especialmente na invasão das residências dos diplomatas ocidentais por agentes russos, que trocam objetos de lugar, abrem janelas e mudam horários de alarmes de relógios - deixando claro que o local foi invadido.

Segundo reportagem publicada hoje no "Guardian", o objetivo é causar um efeito psicológico para desmoralizar e intimidar as vítimas.

Mas as operações também incluem colocações de escutas mas residências, grampos telefônicos, vigilância das vítimas nas ruas e interceptação de sua correspondência eletrônica.

Além dos diplomatas, seriam alvos das operações funcionários russos de embaixadas estrangeiras, ativistas de oposição e ligados a organizações de direitos humanos e jornalistas.

Segundo o "Guardian", os governos americano e britânico sabem das operações, mas não fizeram críticas públicas para não dificultar ainda mais as já difíceis relações diplomáticas com o governo do premiê russo Vladimir Puting, que é um ex-coronel da extinta KGB.

Entre outras revelações, o livro diz ainda que entidades ligadas ao futebol russa foram alertadas com duas semanas de antecedências --- supostamente pelo FSB --- de que o país venceria a Inglaterra na disputa pela Copa do Mundo de 2018.

 

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