Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/09/2011 - 23h08

Obama pede que Justiça ignore processo sobre fotos de Bin Laden

Publicidade

DE SÃO PAULO

A polêmica sobre a rejeição do governo do presidente dos EUA, Barack Obama, de apresentar ao público as fotos do cadáver do líder terrorista Osama bin Laden, morto no Paquistão em maio deste ano, rendeu mais um desdobramento nesta quarta-feira, quando a Casa Branca pediu que a Justiça americana ignore um processo de um grupo que pressiona para a liberação das imagens.

Veja como foi o ataque dos EUA que matou Osama bin Laden
Leia cobertura especial da Folha sobre a morte de Bin Laden

Segundo o site de notícias Slatest, dos EUA, no pedido do governo menciona-se que a CIA encontrou um total de 52 fotografias e vídeos gravados logo após a morte de Bin Laden, mas que todos os registros são confidenciais e não serão divulgados.

Além disso, o governo argumenta que a liberação das imagens colocaria em risco a segurança de americanos no exterior, dado o potencial de incitar a violência em certas partes do mundo e entre grupos islâmicos.

Nos dias que se seguiram à morte do terrorista, a liberação das imagens foi alvo de grande polêmica. Após um período de hesitação, Obama decidiu que não mostraria as imagens ao mundo, mesmo ciente de que muitos duvidaram da veracidade da notícia.

No entanto, algumas fotografias supostamente tiradas durante a ação vieram à tona, e segundo o governo americano mostram um dos aliados do terrorista morto durante a operação.

IMAGENS FORTES: Agência divulga fotos do local onde Bin Laden foi morto

De acordo com a agência de notícias Associated Press, a administração afirmou nesta semana que a liberação dos registros colocaria em xeque "os sistemas e técnicas secretas usadas pela CIA e o Exército".

Em resposta, o presidente do grupo Judicial Watch, que mantém o processo, cobrou transparência e disse que a liberação das imagens está dentro da lei.

"Nós não deveríamos abrir mão das leis de transparência porque colocá-las em prática poderia ofender terroristas. O registro histórico da morte de Osama bin Laden deveria ser divulgado para o povo americano seguindo os requerimentos da lei", disse Tom Fifton.

A própria Associated Press pediu ao governo a liberação dos documentos seguindo leis que dão acesso a informações importantes.

Osama bin Laden, o chefe da rede terrorista internacional Al Qaeda --que planejou diversos atentados contra os EUA e outros países-- foi morto no dia 1º de maio após anos de investigações e buscas.

O líder terrorista foi morto com um tiro disparado por um dos cerca de 20 militares de elite da Marinha dos Estados Unidos que invadiram, em dois helicópteros, sua casa de alta segurança em Abbottabad, cidade a cerca de 100 km da capital paquistanesa.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página