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29/09/2011 - 20h46

Cuba pede apoio do Brasil para libertar agentes presos nos EUA

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DA EFE, EM BRASÍLIA

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrila, visitou nesta quinta-feira o Congresso, em Brasília, onde pediu apoio para conseguir a libertação dos cinco agentes cubanos presos nos Estados Unidos sob acusações de espionagem.

Antes de se dirigir aos parlamentares, o chanceler teve um breve encontro privado com a presidente Dilma Rousseff, com quem analisou os planos de cooperação que existem entre ambos países.

Na reunião estiveram também o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o assessor presidencial para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, mas fontes oficiais consultadas pela agência de notícias Efe não detalharam se o caso dos agentes chegou a ser tratado.

Na sua visita ao Congresso, Rodríguez colocou, tal como fez nesta quarta-feira em reunião com Patriota, o caso dos "cinco heróis", como são considerados em Cuba aos agentes detidos em 2001 e condenados por um tribunal de Miami a penas que variam entre 15 anos e a prisão perpétua.

O chanceler expressou, em particular, a preocupação de Cuba por René González, um dos cinco detidos, que na próxima semana deixará a prisão sob um regime de liberdade condicional e deverá permanecer em Miami durante os três anos que estará nessa condição.

Rodríguez denunciou que a decisão judicial que reterá González em Miami representa um "castigo adicional" e uma "vingança política".

O chefe da diplomacia cubana afirmou também que os EUA serão responsáveis pelo que possa ocorrer com González, pois "todo o mundo sabe que em Miami estão estabelecidos conhecidos grupos do terrorismo anticubano".

Em todas as reuniões que o chanceler manteve durante sua estadia de dois dias em Brasília também foi analisada a relação entre ambos países, com ênfase no comércio e na cooperação.

Nesse terreno, a intenção de Brasil e Cuba é estudar alternativas que permitam potencializar a troca comercial bilateral, que em 2010 totalizou US$ 488,2 milhões e que, entre janeiro e agosto deste ano, já alcançou a soma de US$ 413 milhões.

 

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