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30/09/2011 - 12h27

Governadores dos EUA e México discutem pacto anticrime na região da fronteira

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DA REUTERS, EM ENSENADA

Governadores de Estados mexicanos e norte-americanos da fronteira decidiram nesta quinta-feira partilhar informações biométricas e de DNA sobre criminosos da região, na esperança de conter o tráfico de armas e drogas entre os dois países.

O acordo, que exigirá avaliações técnicas, foi feito ao final de uma conferência anual de governadores de Estados fronteiriços.

A republicana Susana Martínez, do Novo México, foi a única governadora norte-americana presente. No lado mexicano, participaram três dos seis convidados. O texano Rick Perry, pré-candidato republicano à Casa Branca, não foi ao evento, e seu Estado não subscreveu o acordo final.

A violência na região da fronteira disparou nos últimos anos, em meio à "guerra às drogas" declarada desde 2006 pelo governo mexicano, com apoio dos EUA. Os 3.200 quilômetros da fronteira EUA-México são assolados por problemas relacionados ao tráfico de armas, drogas e imigrantes clandestinos.

"A esperança é que cada criminoso condenado (deportado dos EUA) volte com uma informação biométrica que o acompanhe de volta para o México", disse José Osuna, governador de Baja Califórnia.

O presidente mexicano, Felipe Calderón, diz que o consumo desenfreado de drogas nos EUA é parcialmente responsável pela violência no México, que já matou mais de 42 mil pessoas nos últimos cinco anos.

Ele também cita a enxurrada de armas vindas dos EUA, inclusive armamentos pesados que alimentam confrontos entre quadrilhas de traficantes.

O governo dos EUA ainda está às voltas com um escândalo envolvendo uma polêmica operação do Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos, conhecida como "Velozes e Furiosos", que permitiu o livre trânsito de armas pela fronteira.

Os governadores presentes à reunião pediram às autoridades dos EUA que monitorem com mais cuidado as vendas de armas, e manifestaram apoio aos mais recentes esforços do presidente norte-americano Barack Obama para controlar o comércio armamentista.

 

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