Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/10/2011 - 10h25

Governos da zona do euro tentam solucionar a crise da dívida

Publicidade

DA FRANCE PRESSE

As autoridades da zona do euro, pressionadas pelos mercados financeiros após um verão no hemisfério norte negro para as bolsas mundiais, tentam apresentar respostas concretas à crise da dívida.

Na segunda-feira e terça-feira, os ministros das Finanças da zona do euro se reunirão em Luxemburgo. Também existe a possibilidade de que o BCE (Banco Central Europeu) anuncie na quinta-feira medidas favoráveis à recuperação econômica e aos bancos.

Também na quinta-feira acontecerá em Berlim uma reunião sobre a reforma do sistema monetário internacional com a participação de dirigentes do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do BCE.

A Grécia terá no domingo uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, convocada pelo primeiro-ministro Giorgos Papandreou.

O objetivo é evitar que Atenas recorra a uma suspensão de pagamentos e que situações similares se repitam na zona do euro, por exemplo na Itália e Espanha, a terceira e a quarta economias do bloco. "O fracasso da Grécia seria o fracasso de toda a Europa", advertiu na sexta-feira o presidente francês, Nicolas Sarkozy. "Não é possível deixar a Grécia cair por razões morais e econômicas".

Sarkozy anunciou que visitará a Alemanha nos próximos dias para discutir com a chanceler Angela Merkel um modo de acelerar a integração econômica da zona do euro e aplicar o mais rápido possível as medidas de apoio à Grécia e à moeda única decididas em 21 de julho.

"Há um elevado ceticismo sobre a capacidade dos políticos para solucionar a crise na zona do euro. São necessárias indicações fortes e claras", afirmou Nicolas Veron, economista do Instituto Bruegel.

As bolsas mundiais registraram uma das baixas trimestrais mais expressivas desde a crise financeira de 2008 provocada pela falência do banco americano Lehman Brothers. O Dow Jones, principal índice de Wall Street, perdeu 12% entre julho e setembro, o pior resultado desde o início de 2009.

Os investidores exigem resultados concretos ante a crise das finanças públicas. Isto significa, entre outras coisas, o reforço do FEEF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira), que precisa da aprovação dos 17 governos e Parlamentos da união monetária.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página