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Brasil e Bélgica potencializam cooperação em pesquisa e educação
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DA EFE, EM BRUXELAS
A presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da Bélgica, Yves Leterme, acertaram nesta segunda-feira aprofundar a cooperação nos âmbitos da pesquisa científica e educação universitária entre os dois países, durante uma cúpula bilateral realizada em Bruxelas.
A governante, que esta noite iniciará a quinta cúpula União Europeia-Brasil com um jantar de trabalho com os líderes do bloco europeu, destacou após a reunião a importância de "investir fortemente em educação, pesquisa e tecnologia".
Dilma compareceu ao encontro com o governo belga acompanhada dos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante; Cultura, Ana de Hollanda, e Comunicação Social, Helena Chagas.
A presidente destacou o bom funcionamento da economia da Bélgica, país que desde junho do ano passado é governado por um Executivo interino, visto que suas forças políticas não conseguiram formar uma nova coalizão devido à falta de um acordo em assuntos relativos à reforma do Estado.
Durante a reunião, as partes abordaram assuntos regionais, multilaterais e bilaterais, como cooperação em temas como ciência, tecnologia, inovação e educação.
Nesse sentido, acertaram potencializar os programas de pesquisa em áreas de interesse para o Brasil, como química, farmacêutica e biotecnologia.
Além disso, a Bélgica manifestou sua disposição de seguir recebendo estudantes brasileiros dentro do programa Ciências Sem Fronteiras.
Dilma e Leterme também revelaram sua disposição para intensificar a colaboração no âmbito da pesquisa sobre tratamento de resíduos nucleares.
A associação com a Bélgica também contribuiu no processo de modernização do setor portuário brasileiro, assim como na informatização, infraestrutura e formação de pessoal nos portos de Santos, Itaguaí, Porto Açu, Itajaí e Rio Grande, destacaram fontes brasileiras.
No campo político, os líderes abordaram a reforma do Conselho de Segurança da ONU e a possibilidade de que a organização ceda espaço ao multilateralismo.
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