Publicidade
Publicidade
EUA e Espanha firmam acordo de defesa antimísseis
Publicidade
DA REUTERS, EM BRUXELAS
Os Estados Unidos e a Espanha anunciaram nesta quarta-feira um acordo para que a localidade de Rota, na costa espanhola, sirva de base para embarcações norte-americanas de defesa antimísseis, o que fortalece os planos de Washington para criar um escudo antimísseis para a Europa envolvendo toda a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O acordo é parte da chamada "abordagem adaptativa gradual" do presidente Barack Obama para a questão da defesa antimísseis, que prevê inicialmente a instalação de mísseis antibalísticos a bordo de navios no Mediterrâneo, seguida por sistemas em terra na Romênia, Polônia e Turquia.
O sistema deve começar a funcionar em 2012, tornando-se plenamente operacional em 2018. Ele servirá para proteger os países europeus da Otan e os Estados Unidos contra eventuais ataques com mísseis realizados por nações como Irã e Coreia do Norte, que estão desenvolvendo mísseis de alcance mais longo.
A Coreia do Norte possui um programa de armas nucleares, e o Ocidente teme que o Irã também esteja desenvolvendo armas atômicas, algo que Teerã nega.
O novo acordo foi formalmente anunciado na sede da Otan, em Bruxelas, pelo primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, pelo secretário-geral da aliança militar, Anders Fogh Rasmussen, e pelo secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta.
"Este compromisso com a defesa coletiva é também uma garantia para a defesa da Espanha e dos espanhóis", disse Zapatero a jornalistas, acrescentando que o acordo será positivo também para a economia da região de Cádiz, no sudoeste espanhol, onde fica Rota.
Panetta disse que o acordo envolverá a instalação permanente de destróieres Aegis em Rota, e Zapatero afirmou que isso irá gerar cerca de mil empregos, por causa da necessidade de investimentos em infraestrutura, de contratos com prestadores de serviços e docas, e da presença de cerca de 3.000 militares norte-americanos e suas famílias.
O governo Obama criou a "abordagem adaptativa gradual" em 2009, substituindo uma iniciativa do antecessor George W. Bush para instalar um sistema terrestre de defesa antimísseis na Polônia e na República Tcheca.
Essa alteração ajudou a reduzir atritos com a Rússia, que foi convidada pela Otan a participar do projeto, embora Moscou continue temendo que o sistema reduza o valor dissuasório do seu arsenal nuclear.
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice