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Um ano após ganhar Nobel da Paz, pouco mudou para chinês Liu Xiaobo
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FABIANO MAISONNAVE
DE PEQUIM
Um ano depois de vencer o Prêmio Nobel da Paz, pouco mudou na vida do dissidente chinês Liu Xiaobo, 55, condenado em 2009 a 11 anos de prisão por "incentivar a subversão".
Único Nobel atrás das grades no mundo, ele teve a sentença mantida e ainda viu a mulher, Liu Xia, ser submetida a prisão domiciliar para evitar contato com a imprensa e impedir que viajasse ao exterior para receber o prêmio em seu lugar.
Outros críticos do governo chinês também tiveram um ano difícil. Preocupado em evitar movimentos inspirados pelas revoltas árabes, Pequim lançou uma forte ofensiva contra escritores, advogados, jornalistas artistas e ativistas sociais, com ao menos 76 prisões e outras medidas de repressão, segundo levantamento da ONG Human Rights Watch.
O caso mais notório foi o do artista Ai Weiwei, encarcerado por cerca de três meses. Em 2008, ele foi um dos que assinaram a Carta 08, documento idealizado por Liu Xiaobo e que o levou à prisão. Publicado em 2008 e apoiado por 303 ativistas, defende reformas democráticas e o fim do monopólio político do Partido Comunista.
Caso saia da prisão e seja autorizado a viajar para o exterior, Liu Xiaobo poderá receber a medalha do Prêmio Nobel e a soma de US$ 1,5 milhão.
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