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Estudo aponta que 25% das crianças britânicas serão pobres em 2020
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DA EFE, EM LONDRES
Uma em cada quatro crianças do Reino Unido viverão na pobreza absoluta no fim desta década, devido à política fiscal e de subsídios do atual governo britânico, informou um estudo publicado nesta terça-feira.
A análise feita pelo IFS (Instituto de Estudos Fiscais, sigla em inglês), uma organização de pesquisa financeira independente, indica que a renda média da população cairá 7% no fim desta década, o que levará mais crianças à pobreza absoluta.
De acordo com o IFS, 3,1 milhões de crianças, número correspondente a 23,1% do total, viverão na pobreza absoluta em 2020, em comparação com os 2,8 milhões --21,1%-- contabilizados atualmente. A organização considera que os cortes nos subsídios às famílias aplicados pelo governo de coalizão e o aumento dos impostos estão afetando as famílias.
Segundo o instituto, a pobreza "absoluta" se dá quando uma família recebe menos de 60% da renda média nacional.
O IFS acrescenta que a atual administração britânica não cumprirá com os objetivos de reduzir a pobreza, contidos na chamada Lei de Pobreza Infantil, aprovada pelo governo anterior com o apoio de todos os partidos em 2010 e que estabelecia que não mais de 5% das crianças deverão viver na pobreza absoluta no final da década.
"O governo anterior aumentou consideravelmente a despesa em subsídios e ajudas fiscais para as famílias com crianças e a pobreza infantil caiu para cerca de um quarto entre 1998 e 2009", afirmou um dos autores do relatório, James Browne. "Mas isto não foi suficiente para que o governo atingisse seus objetivos sobre a pobreza infantil".
No entanto, um porta-voz do governo informou que o estudo não leva em consideração o impacto que terá a mudança de comportamento das pessoas devido às alterações no chamado estado de bem-estar, já que a atual administração estimulará os cidadãos a procurar trabalho para não depender das ajudas estatais.
A diretora da organização Child Poverty Action Group, Alison Garnham, disse que o "relatório deixa as estratégias sobre a pobreza infantil e a mobilidade social do governo em perigo". "Os ministros parecem negar que, devido às atuais políticas, seu legado sobre a pobreza infantil pode ser o pior de todos os governos em 25 anos".
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