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14/10/2011 - 08h35

Atenas está sem transporte público e recolhimento de lixo devido às greves

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DA EFE, EM ATENAS

Atenas entra nesta sexta-feira para o segundo dia consecutivo de greve no transporte público, agravada pela adesão dos taxistas da capital, enquanto milhares de toneladas de lixo se amontoam nas ruas após duas semanas de greves das prefeituras de todo o país.

Nenhum meio de transporte público funciona na cidade, salvo poucas linhas do trem que circulam nas proximidades do Aeroporto Internacional de Atenas Eleftherios Venizelos.

Os trabalhadores do setor se opõem à fusão das diversas empresas de transporte e rejeitam a redução de salários prevista em um programa de cortes de despesas do setor público adotado pelo governo para evitar a quebra do país.

Os 27 mil táxis de todo o país não circulam nesta sexta-feira. Os taxistas são contra a liberalização da profissão. A nova legislação prevê que, para obter a permissão profissional, é preciso pagar € 5.000. Até agora, entretanto, as licenças estavam congeladas e eram repassadas de mão em mão ao preço médio de € 10 mil.

"Sangue será derramado e pagaremos inclusive com nossas vidas para que não se implemente a liberalização da profissão", declarou na quinta-feira à imprensa o presidente do sindicato de taxistas, Thimios Liberopulos.

Outros profissionais também se opõem à liberalização dos setores, anunciada pelo governo como forma de possibilitar maior concorrência.

Também continua a greve dos serviços de limpeza pública, iniciada há duas semanas. Diante da grande quantidade de lixo acumulado nas ruas, o Ministério do Interior anunciou nesta sexta-feira que o serviço será feito temporariamente por empresas privadas e que os trabalhadores em greve não receberão salário pelos dias não trabalhados.

BRAÇOS CRUZADOS

Também segue pelo segundo dia consecutivo a greve dos advogados em todo o país, que se prolongará até o dia 19 de outubro.

Os médicos do Instituto Nacional de Seguro Social (IKA) também aderiram à paralisação nesta sexta-feira. Só os casos de emergência estão sendo atendidos nos hospitais públicos.

Os funcionários dos meios de comunicação estatais (rádio, TVs, agência de notícias, secretaria da Informação) continuam em greve pelo segundo dia consecutivo e assim devem permanecer até o próximo sábado. Eles protestam pelo fechamento de um canal e pela redução dos empregados em 10% neste ano.

Estão paralisados também os servidores da alfândega, que devem permanecer de braços cruzados até o dia 23 de outubro, o que pode gerar problemas no abastecimento de gasolina e outros produtos.

Para quarta (19) e quinta-feira (20) da próxima semana, os principais sindicatos convocaram uma greve geral de 48 horas.

 

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