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21/10/2011 - 20h48

Favorita, Cristina Kirchner deve se reeleger na Argentina; leia perfil

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DA EFE, EM BUENOS AIRES

Caso as pesquisas de opinião e os índices de 50,24% dos votos nas primárias se comprovem nas urnas no próximo domingo (23), Cristina de Fernandéz Kirchner, primeira mulher eleita presidente da Argentina, deve se reeleger e manter-se à frente do país por mais um mandato.

Ex-deputada e senadora, a viúva de Néstor Kirchner chegou ao poder em 2007, três anos antes da morte do ex-mandatário, em 27 de outubro de 2010.

Horacio Villalobos/Efe
Presidente argentina, Cristina Kirchner; ela é considerada favorita e deve se reeleger
Presidente argentina, Cristina Kirchner; ela é considerada favorita e deve se reeleger

Entre os argentinos, houve o temor de que a morte do marido, figura emblemática do peronismo, enfraquecesse seu governo e que o Partido Justicialista (PJ, peronista), pouco acostumado a lideranças femininas. No entanto, Cristina surpreendeu e manteve a forte presença política na Casa Rosada.

A advogada de 58 anos teve seu governo marcado por conquistas econômicas mas disputas importantes com ruralistas e uma "guerra" contra a mídia, sobretudo os jornais "Clarín" e "La Nación".

Mantendo sempre claro seus objetivos, a presidente criou um círculo de fieis colaboradores ao se redor na cúpula do governo, definindo uma estratégia: baixar o tom de confrontação que desgastou Kirchner e consolidar o que os kirchneristas consideram ser um modelo iniciado pelo ex-presidente.

Embora não restem mais dúvidas sobre sua força política, Cristina soube criar uma imagem mais humilde e próxima à população, inclusive frágil, para aumentar seus índices de popularidade.

"Não consigo [vencer o luto] sozinha, necessito de ajuda", disse em uma das primeiras aparições após a morte do marido.

Filha de uma família de classe média, Cristina conheceu Kirchner na universidade e se casou com ele em 1975, após seis meses de noivado, quando ambos participavam da militância nas Juventudes Peronistas.

Após o golpe de Estado de 1976, o casal firmou-se em Río Gallegos, cidade natal do ex-presidente, onde ele começou sua carreira política.

POPULARIDADE

Nem mesmo as suspeitas sobre o crescimento desmedido de sua fortuna pessoal ou a falta de resposta do governo perante a inflação e a violência urbana prejudicaram seus índices de aprovação.

Embora tenha nascido em La Plata, na província de Buenos Aires, Cristina considera Río Gallegos e El Calafate --a cidade turística na Patagônia, onde Kirchner morreu-- seus "lugares no mundo".

Em Río Gallegos mantém sua casa, onde nasceram seus filhos, Máximo, de 34 anos, e Florencia, de 21, e onde também está sendo erguido um mausoléu em homenagem ao ex-presidente.

Arte Folha

 

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