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21/10/2011 - 20h58

Ricardo Alfonsín se inspira no pai e fica em 2º nas primárias; leia perfil

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DA EFE

O candidato à Presidência do radicalismo, Ricardo Alfonsín, tenta seguir os passos do pai, o já falecido ex-presidente Raúl Alfonsín (1983-1989), após ter sido o segundo colocado nas eleições primárias.

Nascido em 2 de novembro de 1951 na cidade de Chascomús, o opositor a Cristina Kichner não esconde que já usou vestimentas do pai e não se nega a repetir nos atos de campanha eleitoral o gesto popular que o ex-presidente fazia de entrelaçar as mãos no alto.

Enrique Marcarian/Reuters
Candidato Ricardo Alfonsín, nome ligado ao radicalismo, se inspira na trajetória do pai
Candidato Ricardo Alfonsín, nome ligado ao radicalismo, se inspira na trajetória do pai

"Construo frases parecidas às dele, inclusive. Há uns quatro ou cinco anos, uma garota me disse: 'a [semelhança da]voz é incrível'. Mas não é consciente", disse, ao começar a crescer como figura política após a morte do pai em 2009.

Em dezembro do mesmo ano, Alfonsín assumiu o cargo de deputado federal pelo Acordo Cívico e Social, uma coalizão composta pela UCR (União Cívica Radical) e a Coalisão Cívica, forças com que o radicalismo rompeu posteriormente.

Desde então, começou a somar apoio no âmbito da força social-democrata até se converter em candidato à presidência após derrotar a concorrência, entre eles o vice-presidente argentino, Julio Cobos, e o senador Ernesto Sanz.

O também advogado e professor não alcançou, porém, o resultado que esperava nas eleições primárias de 14 de agosto, nas quais terminou em segundo lugar com apenas 12,2% dos votos, cerca de 38 pontos percentuais atrás da atual presidente.

"Sou Ricardo Alfonsín e queria falar com você, Cristina. Possivelmente você vai ganhar as próximas eleições, mas, com todo respeito, sinto necessidade de lhe dizer algo: não acredito em você", afirmou em resposta durante propaganda eleitoral.

Terceiro de uma família de seis filhos, vendia pavios industriais na periferia de Buenos Aires, foi docente em colégios secundários e advogado em sua cidade natal. Em 1982, casou-se com Cecilia Plorutti, com quem teve quatro filhos.

No fim da década de 90, tomou forma o movimento que criou com um grupo de amigos chamado "Radicais para a Mudança", destinado para o fortalecimento e renovação da UCR. Entre 1999 e 2003, foi deputado da província de Buenos Aires, antes de retornar à profissão de advogado e ocupar a Secretaría de Relações Internacionais da legenda.

Com a morte de uma de suas filhas em 2004, abandonou a atividade partidária, voltando em 2007 e se apresentando como candidato a vice-governador da província de Buenos Aires com o ator Luis Brandoni. A dupla ficou em quarto lugar.

Como candidato em 2011, surpreendeu ao se aliar ao peronista dissidente Francisco de Narváez, candidato a governador de Buenos Aires, com quem formou a Udeso (União para o Desenvolvimento Social), legenda pela qual concorre nestas eleições. A aliança valeu a ruptura com o socialismo.

Naquela época, o radicalismo já tinha quebrado com a Coalizão Cívica e os que antes eram aliados se tornaram rivais, aprofundando a fragmentação da oposição.

Arte Folha

 

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