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Ricardo Alfonsín se inspira no pai e fica em 2º nas primárias; leia perfil
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DA EFE
O candidato à Presidência do radicalismo, Ricardo Alfonsín, tenta seguir os passos do pai, o já falecido ex-presidente Raúl Alfonsín (1983-1989), após ter sido o segundo colocado nas eleições primárias.
Nascido em 2 de novembro de 1951 na cidade de Chascomús, o opositor a Cristina Kichner não esconde que já usou vestimentas do pai e não se nega a repetir nos atos de campanha eleitoral o gesto popular que o ex-presidente fazia de entrelaçar as mãos no alto.
Enrique Marcarian/Reuters | ||
Candidato Ricardo Alfonsín, nome ligado ao radicalismo, se inspira na trajetória do pai |
"Construo frases parecidas às dele, inclusive. Há uns quatro ou cinco anos, uma garota me disse: 'a [semelhança da]voz é incrível'. Mas não é consciente", disse, ao começar a crescer como figura política após a morte do pai em 2009.
Em dezembro do mesmo ano, Alfonsín assumiu o cargo de deputado federal pelo Acordo Cívico e Social, uma coalizão composta pela UCR (União Cívica Radical) e a Coalisão Cívica, forças com que o radicalismo rompeu posteriormente.
Desde então, começou a somar apoio no âmbito da força social-democrata até se converter em candidato à presidência após derrotar a concorrência, entre eles o vice-presidente argentino, Julio Cobos, e o senador Ernesto Sanz.
O também advogado e professor não alcançou, porém, o resultado que esperava nas eleições primárias de 14 de agosto, nas quais terminou em segundo lugar com apenas 12,2% dos votos, cerca de 38 pontos percentuais atrás da atual presidente.
"Sou Ricardo Alfonsín e queria falar com você, Cristina. Possivelmente você vai ganhar as próximas eleições, mas, com todo respeito, sinto necessidade de lhe dizer algo: não acredito em você", afirmou em resposta durante propaganda eleitoral.
Terceiro de uma família de seis filhos, vendia pavios industriais na periferia de Buenos Aires, foi docente em colégios secundários e advogado em sua cidade natal. Em 1982, casou-se com Cecilia Plorutti, com quem teve quatro filhos.
No fim da década de 90, tomou forma o movimento que criou com um grupo de amigos chamado "Radicais para a Mudança", destinado para o fortalecimento e renovação da UCR. Entre 1999 e 2003, foi deputado da província de Buenos Aires, antes de retornar à profissão de advogado e ocupar a Secretaría de Relações Internacionais da legenda.
Com a morte de uma de suas filhas em 2004, abandonou a atividade partidária, voltando em 2007 e se apresentando como candidato a vice-governador da província de Buenos Aires com o ator Luis Brandoni. A dupla ficou em quarto lugar.
Como candidato em 2011, surpreendeu ao se aliar ao peronista dissidente Francisco de Narváez, candidato a governador de Buenos Aires, com quem formou a Udeso (União para o Desenvolvimento Social), legenda pela qual concorre nestas eleições. A aliança valeu a ruptura com o socialismo.
Naquela época, o radicalismo já tinha quebrado com a Coalizão Cívica e os que antes eram aliados se tornaram rivais, aprofundando a fragmentação da oposição.
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