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Em Camarões, Paul Biya é reeleito presidente com quase 80% dos votos
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DA EFE, EM YAOUNDÉ
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O presidente de Camarões, Paul Biya, venceu as eleições presidenciais realizadas no último dia 9 com 77,9% dos votos, garantindo um novo mandato de sete anos, informou nesta sexta-feira a Corte Suprema do país africano.
Com o resultado --que já era esperado por vários analistas políticos-- o chefe de Estado, no poder desde 1982, derrotou seu principal concorrente, John Fru Ndi, da Frente Democrática Social (SDF), que obteve apenas 10,7% dos votos.
Os dados foram divulgados um dia depois de a Corte Suprema ter decidido não anular as eleições, como havia sido solicitado por dez dos 23 candidatos opositores, que consideram que houve fraude no pleito.
Atrasos e falta de material eleitoral marcaram a eleição presidencial em Camarões, que contou com uma baixa participação da população.
Segundo os eleitores, a baixa participação também foi influenciada por uma mensagem divulgada pelo reverendo Bertin Kisob. Nesta, o sacerdote e líder de um improvisado grupo armado anunciou o início de uma revolução para tomar o poder de Biya. Pelo mesmo motivo, Kisob pediu aos camaroneses que boicotassem as eleições e ficassem em suas casas.
No final de setembro, um grupo de manifestantes armados bloqueou uma ponte de Wuri, a mais importante de Douala, para exigir a renúncia de Biya. A ação foi uma reivindicação de Kisob, divulgada através de seu blog.
Além disso, em Bamenda (reduto do partido opositor Frente Democrática Social, SDF), vários eleitores declararam que "responsáveis do partido de Biya estão pagando US$ 4 para quem sair do colégio eleitoral com a cédula do SDF em branco".
No entanto, fontes da Elecam (Comissão Eleitoral de Camarões) garantiram que a eleição foi realizada em um clima de normalidade.
Além de Biya, outros 22 candidatos concorrem à presidência de Camarões. Entre eles se destaca John Fru Ndi, do SDF, que chegou a derrotar Biya na primeira eleição presidencial pluripartidária, realizada em 1992.
No pleito de 92, foi qualificado como fraudulento por diversos observadores internacionais, entre eles dos Estados Unidos. Com a polêmica, a Corte Suprema local concedeu a vitória a Biya, segundo presidente camaronês desde a independência do país.
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