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22/10/2011 - 13h35

Justiça condena egípcio a 3 anos de prisão por insultar islã no Facebook

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DA EFE, NO CAIRO

A Justiça do Egito condenou neste sábado o internauta Ayman Yusef Mansur a três anos de prisão por insultar os preceitos do islã e promover o sectarismo religioso no Facebook.

A sentença do juiz Sharif Kamel, do tribunal de Al Azbekiya, no Cairo, argumenta que o acusado foi responsável por "prejudicar deliberadamente a dignidade do islã ao menosprezar a religião em sua conta pessoal do Facebook", segundo a agência estatal de notícias Mena.

Além disso, na visão do magistrado, Mansur "aproveitou a religião para propagar ideias extremistas com a intenção de gerar sectarismo religioso e danificar a unidade nacional", ao utilizar "expressões desonrosas contra o Corão, o profeta Maomé e os muçulmanos".

Em 2007, ainda sob a ditadura de Hosni Mubarak, outro homem, conhecido pelo pseudônimo Karim Amer, foi condenado a quatro anos de prisão por criticar o islã e o próprio ditador.

Abdel Karim Suleiman, de 22 anos, tornou-se o primeiro blogueiro egípcio a ser condenado à prisão, e foi libertado três anos depois.

A notícia reforça suspeitas de analistas que colocam em xeque a transição democrática no Egito após a revolução que depôs Mubarak do poder, e indica que há espaço no país para a censura e medidas ditatoriais e nacionalistas, mesmo após a queda do regime autoritário.

 

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