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24/10/2011 - 16h44

Líderes mundiais comentam reeleição de Cristina Kirchner

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DA ANSA, EM MADRI

Autoridades políticas de todo o mundo saudaram a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que foi reeleita com 53,07% dos votos.

A secretária-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), María Emma Mejía, ressaltou o papel da mandatária "no impulso à integração sul-americana".

"Para a Unasul e, sobretudo, para mim, o resultado das eleições presidenciais na República Argentina constitui um feito extraordinário, que merece a felicitação de todas e todos os membros da 'Pátria Grande Sul-Americana'".

Já o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, enviou uma mensagem a Cristina, na qual destacou que, sob seu comando, "a Argentina poderá consolidar os importantes resultados de crescimento econômico e progresso social obtidos nos últimos anos".

"Estou certo que Argentina e Itália saberão reforçar suas relações políticas, econômicas e culturais, inclusive no mais amplo contexto de diálogo entre União Europeia e América Latina", disse Napolitano.

O governo do Reino Unido também parabenizou a vitória de Cristina Kirchner, mas ressaltou que a soberania das Ilhas Malvinas "não será negociada".

"Felicitamos Cristina Kirchner por sua reeleição como presidente da Argentina e esperamos trabalhar juntos em uma ampla série de temas globais que nos afetam, como a mudança climática, a proliferação de armas, os direitos humanos e o desenvolvimento econômico", disse à ANSA um porta-voz do Foreign Office.

"Sobre a questão das Ilhas Malvinas, obviamente valorizamos nossa ampla relação com a Argentina, mas não queremos que nenhum tema vinculado às Ilhas domine nossas relações bilaterais", acrescentou o porta-voz.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, por sua vez, celebrou a reeleição da mandatária dizendo que "se trata de uma nova vitória do projeto de união sul-americano, que encontra na companheira Cristina uma de suas principais bandeiras".

"O comandante presidente Hugo Chávez reitera a vontade e o compromisso da Revolução Bolivariana de continuar trabalhando junto com a Argentina", afirmou uma nota oficial do governo venezuelano.

As duas nações são sócias comerciais em diversas áreas. Recentemente, Chávez anunciou uma visita de Cristina à Venezuela, mas não informou a data.

O presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, enviou um telegrama transmitindo sua "calorosa" felicitação pela "ampla" vitória eleitoral.

Ele desejou que o segundo mandato da argentina sirva para "continuar aprofundando a relação privilegiada de cooperação e amizade que une nossos dois países e povos".

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, enviou uma mensagem a Cristina Kirchner, na qual a parabeniza por sua "brilhante reeleição, já no primeiro turno eleitoral".

"Os nossos países defendem os mesmos valores no cenário internacional por um mundo multipolar, mais justo e fraterno, com respeito à democracia e aos direitos humanos", escreveu o mandatário.

A vitória de Cristina Kirchner também foi elogiada pela imprensa de Cuba. O diário oficial cubano "Granma" definiu os resultados do pleito como "uma reeleição sem precedentes".

A publicação ainda citou um trecho do discurso da mandatária, que disse que "não se trata de uma vitória pessoal nem partidária, mas sim, de todos os argentinos".

"A chefe de Estado reiterou seu chamado à unidade nacional, apelou para a vocação patriótica de todos os argentinos e convocou todos a trabalharem juntos", disse o jornal.

 

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