Não é todo mundo que pode passar o dia na praia tomando sol e com um enorme coco verde ao lado para se refrescar.
Há dias de tempo fechado, dias letivos e dias de trabalho —e também há quem more longe do litoral. Mesmo sem a brisa do mar, ao menos a água de coco essas pessoas podem aproveitar, já que o produto é oferecido em caixinha (200 ml, 350 ml e 1 litro) em vendas e supermercados.
Nem sempre foi assim. A Sococo, marca preferida dos paulistanos das classes A e B que costumam cozinhar segundo pesquisa Datafolha, levou mais de 20 anos para comercializá-la.
E pensar que, antes, a água do fruto era tratada e descartada como resíduo industrial ou usada para irrigar os coqueirais. Os carros-chefes da empresa eram, até então, o coco ralado e o leite de coco.
A água em si foi lançada apenas em 1991, 25 anos após a fundação da empresa em Maceió, e depois da expansão para as fábricas em Moju e Ananindeua, no Pará, apesar de a região Norte, à época, não ser conhecida como produtora do fruto. Em 2017, a Sococo espera produzir 700 milhões de cocos.
Com a aceitação dos consumidores, que preferem levar a embalagem em caixinha ao fruto inteiro, a marca aposta em novidades: misturou a água do coco com suco de maracujá e de tangerina. Só falta a praia.