análise

Resultados de pesquisa dos restaurantes, bares e produtos preferidos do paulistano refletem não só lembrança

Nada melhor do que um termo criado nos anos 1990 por uma guru do marketing de nome sugestivo, Faith Popcorn, para ilustrar uma tendência atual do paulistano: o
"cocooning" (encasulamento) culinário.

Mesmo diante da rotina economicamente ativa, da mobilidade difícil e da variedade de estímulos externos, 84% dos moradores da capital costumam cozinhar em suas próprias casas. Entre eles, a maioria o faz por pelo menos cinco dias na semana.

Com pequenas diferenças na frequência, o hábito é comum em todos os estratos socioeconômicos.

Ao universo de maior acesso a itens de consumo, o Datafolha aplicou um questionário sobre as melhores marcas de ingredientes e utensílios para cozinha.

Em metade das categorias, as líderes obtêm escores elevados, iguais ou superiores a 40% e em boa parte delas, o patamar de lembrança se eleva a 50% ou mais. Há apenas um caso de empate técnico.

Não à toa, uma espiada nos dados remete o leitor às gôndolas do supermercado –o resultado reflete a combinação entre awareness de marca, a experiência da degustação e a presença no ponto de venda.

Sobre a outra face da moeda, a do universo dos paulistanos que costumam ir a bares e restaurantes, a Folha também publica hoje a versão 2016 da já tradicional pesquisa sobre os melhores estabelecimentos da cidade, segundo os moradores ouvidos pelo Datafolha. As citações locais geram nos resultados por região um interessante mosaico de alternativas.

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