Consolidada nos bairros nobres, Cultura Inglesa recebe demanda de áreas afastadas

A Cultura Inglesa foi a empresa mais citada na categoria "Escola de idiomas" por paulistanos das classes A e B ouvidos pelo Datafolha. A marca teve 18% das menções.

A crise econômica afetou pouco a Cultura Inglesa, que se manteve como a melhor escola de idiomas, com 18% da preferência dos paulistanos.

Embora tenha feitos cortes de gastos operacionais, a instituição decidiu não mexer na formação de professores. Assim, diz ter se preparado para atender a uma demanda que surgiu em meio à recessão.

Pessoas sem emprego voltaram a estudar inglês para tentar aumentar as chances de conseguir trabalho. Segundo a CEO da instituição, Lorraine de Matos, isso gerou aumento de procura "especialmente nas unidades mais afastadas do centro de São Paulo".

Escolas em bairros como Jabaquara, Campo Limpo, Itaquera e Ipiranga tiveram crescimento de 6%, contra 3% de queda na média geral. "Damos a mesma aula tanto nas áreas centrais quanto nas periferias. Só muda o preço", afirma a executiva.

Por exemplo, o curso Adult Track, em áreas centrais, tem mensalidade de R$ 398 por aulas de cem minutos. Já o Global, de conteúdo similar, custa R$ 297 por 75 minutos longe do centro —a hora/aula tem preço semelhante.

A Cultura Inglesa foi criada em 1935, por sugestão de um cônsul em São Paulo que pretendia aumentar a presença britânica no Brasil. Até o começo da década passada esteve ligada ao serviço consular britânico. Hoje, é independente e sem fins lucrativos.

Consolidada nos bairros nobres, chegou a 28% de lembrança entre quem ganha mais de 20 salários mínimos.

Para manter bons números, a empresa investe em tecnologia, como lousas interativas à disposição dos professores —instaladas em todas as salas de aula da entidade. O próximo passo será uma ferramenta de aulas à distância, prevista para 2018.

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Cultura Inglesa
Fundação: 1935
Unidades: 55 (22 delas na capital paulista)
culturainglesasp.com.br

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Lorraine de Matos, CEO da Cultura Inglesa

Como usar o celular para aprender?
Temos um app com várias atividades complementares. A gente sabe que o adolescente gasta hoje 3,5 horas por dia on-line. Se usar parte desse tempo para aprender inglês, será fantástico.

Há planos de ter aulas 100% digitais?
Estamos trabalhando para fazer um produto com a mesma qualidade das aulas presenciais. É muito importante ter interatividade, com perguntas aleatórias. Na vida real, não se pode prever o que a pessoa vai perguntar. Essa é a vantagem da aula com várias pessoas.

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  1. 28/05/2017
    1. Ipiranga é citado como melhor posto de gasolina de São Paulo, mostra pesquisa Datafolha

      Qual é o posto de gasolina preferido do paulistano? Essa nem o matuto Batata, com seu cesto de palha, saberia responder de supetão. Mas o famoso personagem, que dá a mesma resposta a todos os problemas, acertaria se mantivesse sua réplica habitual: Posto Ipiranga.

    2. Cobasi é a pet shop preferida dos paulistanos, diz pesquisa Datafolha

      Um mural do artista Eduardo Kobra ocupa toda a parte superior de uma parede na loja da Cobasi da marginal Tietê. A pintura, que representa floresta, cachoeiras e o mar ao fundo, combina com o jardim de inverno, com fonte de água e carpas, na entrada do imóvel.

    3. Sem Parar é citado como melhor pedágio eletrônico por 23% dos paulistanos, aponta Datafolha

      Em uma cidade com 8,4 milhões de veículos, é difícil não topar em algum momento com o Sem Parar. Presente em todas as estradas do Estado, em shoppings, hospitais e aeroportos, a empresa venceu pelo terceiro ano a categoria melhor pedágio eletrônico (23%).

    4. Quatro varejistas dividem a preferência dos paulistanos como melhor loja de departamento

      Elas expandem suas lojas em ritmo acelerado, investem cada vez mais no mundo digital e inovam para acompanhar o consumidor na velocidade da internet. Quatro das maiores varejistas do país —Renner, Lojas Americanas, C&A e Casas Bahia— têm mais um ponto em comum: foram escolhidas como as melhores lojas de departamento de São Paulo.

    5. Leroy Merlin e C&C investem no comércio eletrônico e se dividem no gosto dos paulistanos

      O mundo digital está cada vez mais concreto, pelo menos nas grandes redes de material de construção. De olho no consumidor que compra pela internet, C&C e Leroy Merlin investem pesado em suas plataformas de e-commerce. Inovações e proximidade do cliente que refletiram na pesquisa Datafolha: as duas empataram com 21% (Leroy Merlin) e 20% (C&C) das menções.

    6. Três publicitários elegem cinco pontos de São Paulo para campanhas; confira

      Como o mais importante polo de publicidade e propaganda da América do Sul, São Paulo reflete a diversidade de um país de proporções continentais, onde convivem diferentes gostos, costumes e manifestações multiculturais.

    7. Para design e decoração, paulistanos elegem Tok&Stok como melhor opção entre lojas

      Mobiliar e decorar uma casa, até o fim dos anos 1970, não era tarefa fácil. Se você gostava de uma cadeira, mas não queria a mesa de jantar "combinando", uma pena —ou levava o jogo todo, ou não levava nada. Além disso, era preciso esperar semanas, ou até meses, para os móveis serem entregues em casa.

    8. Ri Happy é a loja infantil mais citada por paulistanos em pesquisa Datafolha

      Visitar uma loja de brinquedos é uma experiência e tanto: uma profusão de cheiros e cores que desperta a curiosidade, e dá-lhe vasculhar estantes, do chão ao teto, ainda que só para brincar de brincar.

    9. Cenário de crise favorece reposicionamento das marcas

      O levantamento de 2017 sobre os melhores serviços da cidade de São Paulo, feito pelo Datafolha, revela mudanças no quadro de avaliação das marcas que dominam o imaginário do consumidor. Em movimento oposto às tendências do ano passado, a taxa de entrevistados que alegam desconhecimento cai expressivamente nas categorias que possibilitam comparação com as tomadas anteriores.

    10. Mesmo em tempos de crise, setor de serviços cresce em São Paulo e amplia opções

      Um dos grandes compositores brasileiros, autor de canções como "Tereza da Praia", o paraense Billy Blanco (1924-2011) lançou em 1974 "Sinfonia Paulistana", com 14 músicas em homenagem à cidade. Entre elas, estava "Amanhecendo", do célebre refrão "Vambora, vambora, olha a hora".

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