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Leitores opinam sobre reforma ortográfica e Museu da Língua
Ótimas as considerações de Ruy Castro no texto "Língua no museu" ("Opinião", 1°/9). A reforma ortográfica é um engodo. A extinção do trema chega a ser um crime de leso-idioma. Não adotarei a "reforma", quer pelo desserviço à língua, quer pelo não cumprimento dos rituais democráticos para a sua aprovação.
JOÃO CARLOS A. FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)
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Sobre a reportagem "Museu da ex-língua portuguesa" ("Ilustrada", 31/8), o Instituto da Arte do Futebol Brasileiro (IFB), gestor do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, desde 1º/7, esclarece que em nenhum momento foi procurado pela equipe desse jornal para comentar os fatos relatados, como prevê o Manual da Redação e como o texto induz o leitor a acreditar. Toda a apuração foi, aparentemente, baseada no plano de trabalho elaborado em abril e publicado no "Diário Oficial" do dia 24/7, inclusive as frases colocadas entre aspas, como se fizessem parte de uma nota atribuída ao instituto.
Várias das questões levantadas pelo jornal estão corrigidas --é o caso do extintor e de parte dos painéis expositivos. Quanto ao novo acordo ortográfico, a própria reportagem esclarece que as regras atuais estão válidas até 31/12 deste ano. Todas as providências estão sendo tomadas para que a comunicação visual do museu esteja adequada às novas regras dentro do prazo legal. Quanto à atualização da linha do tempo, esclarecemos que o plano de trabalho IFB contempla o desenvolvimento de um projeto de reformulação da exposição de longa duração do Museu da Língua Portuguesa, a ser implantado a partir do próximo ano.
PEDRO SOTERO DE ALBUQUERQUE, diretor-executivo do Instituto da Arte do Futebol Brasileiro (São Paulo, SP)
RESPOSTA DO JORNALISTA MATHEUS MAGENTA - O diretor do Museu da Língua Portuguesa, Antonio Carlos Sartini de Moraes, foi procurado na última quinta, mas não atendeu às ligações. A reportagem se baseou no relatório publicado no "Diário Oficial" pelo Instituto da Arte do Futebol Brasileiro --ou seja, posicionamento formal e público da instituição sobre os eventos relatados. A organização social Poiesis, gestor anterior do museu e responsável pelo seu atual estado, foi ouvida e não negou nenhum dos aspectos expostos na reportagem.
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