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25/10/2012 - 06h00

Secretaria da Saúde esclarece 'falta de ajuda' à jovem assassinada

Sobre a reportagem "Jovem diz que ninguém ajudou adolescente morta em Higienópolis", a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo esclarece que, apesar do atendimento imediato recebido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, a paciente Caroline Silva Lee, de 15 anos, já chegou à unidade hospitalar sem vida. A equipe médica constatou ausência de pulsos centrais, hipotermia e pupilas médio-fixas.

Além disso, a paciente não apresentava reflexo corneopalpebral. O óbito foi constatado cinco minutos após a entrada da paciente no HC. Em nenhum momento ela aguardou por atendimento. Todos os pacientes graves que chegam ao pronto-socorro do Instituto Central do HC são imediatamente atendidos.

A secretaria entende e respeita a dor dos familiares e de pessoas próximas à paciente, que podem dar declarações sob forte emoção neste momento, mas reitera que todo o atendimento prestado pela equipe do PS do HC-FMUSP seguiu estritamente os protocolos clínicos indicados para o caso.

RICARDO LIGUORI, coordenador de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (São Paulo, SP)

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Mais uma vez, assistimos indefesos à violência e à barbárie cometidas contra uma adolescente. Mais uma vez, não apareceu sequer um defensor dos "direitos humanos" para dar uma palavra de consolo à mãe da jovem assassinada em Higienópolis. Certamente, se os marginais fossem mortos, haveria grita geral sobre suposta "execução de bandidos". Já nos acostumamos a absurdos. A polícia tem de agir.

FLÁVIO DUARTE BARBOSA (São Paulo, SP)

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Sobre as cartas dos leitores Ari Friedenbach e Arsonval Mazzucco Muniz, é preciso esclarecer alguns pontos. O primeiro é que a PM sempre atuou de maneira presente e ostensiva no bairro de Higienópolis (São Paulo). Tanto é que os três acusados de matar a jovem Caroline Silva Lee foram presos minutos depois do crime. Em segundo plano, cabe destacar que o bairro, apesar das queixas, é um dos mais seguros da capital. Nos últimos dois anos, à exceção do lamentável latrocínio de domingo, não houve registro de mortes em Higienópolis.

KAROL ROMÃO RODRIGUES, assessora de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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