Educação: Querer bons salários sem aumento de recursos é contraditório, diz leitor
O artigo "É hora da educação", de Marcelo Gleiser, embora apresente um bom diagnóstico, erra na conclusão.
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Ao afirmar que o problema do Brasil não é "falta de dinheiro", entra em grave contradição. Para garantirmos, tal como ele propõe com acerto, melhor formação e bons salários aos professores, além de escolas bem equipadas, não podemos apenas investir 4,3% do PIB em educação básica, como fizemos em 2010, ou 5,3% em toda a educação pública, como foi feito em 2011.
O Brasil precisa alcançar, em dez anos, um patamar de investimento equivalente a 10% do PIB em educação pública, tal como a sociedade civil fez constar no texto do novo Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado pela Câmara dos Deputados, em 2012.
DANIEL CARA, cientista político, é coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e membro titular do Fórum Nacional de Educação (FNE)
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