Leitores comentam coluna de Hélio Schwartsman sobre cesárea forçada
Aproveitando o retorno do tema no artigo de Hélio Schwartsman, parece-me que, se aquela mãe ou a criança –ou ambas– tivessem morrido no caso de parto normal, a médica que as atendeu teria sido presa. No mínimo, teria sido execrada como negligente e incompetente e estaria sendo investigada pela polícia e pelo Ministério Público. Portanto penso que o resultado final do ocorrido tenha sido razoável: mãe e criança vivas, e a médica livre da pecha de negligente, embora questionem a competência dela no caso.
Luiz Fernando Schmidt, advogado (Goiânia, GO)
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Em que pese a coerência descrita no artigo "Ainda pior", não vejo a decisão apenas pelo aspecto filosófico. Sob aspecto técnico e criminal, a médica agiu com o intuito de preservar a sua própria habilitação profissional e a integridade criminal. Talvez a médica tenha agido com a filosofia do consequencialismo, porém pensando sobre o que aconteceria contra ela mesma caso assumisse os riscos de um parto convencional naquelas circunstâncias.
Vagner D'Angelo (São Paulo, SP)
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