Leitores escrevem sobre falta de água em São Paulo
A Folha e outros veículos de comunicação têm divulgado erroneamente que o "volume morto" é uma reserva técnica emergencial. Segundo a literatura técnica que trata do projeto de barragens e reservatórios, o volume morto é destinado única e exclusivamente a receber os sedimentos que serão decantados ao longo da vida útil da obra. Portanto, o uso dessa água, no caso do sistema Cantareira, apenas demonstra a falácia da sua gestão por parte da Sabesp e do governo do Estado de São Paulo.
JOÃO LUIZ BOCCIA BRANDÃO, professor de recursos hídricos da Escola de Engenharia de São Carlos - USP (São Carlos, SP)
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Com o uso do "volume morto", o nível do sistema Cantareira chegou a 26,7%, trazendo uma imediata e ilusória sensação de alívio. Isso, porém, é como pagar uma dívida com o cheque especial. Se as tão esperadas chuvas não vierem, ou se alguma outra atitude drástica não for tomada, presenciaremos a maior seca da história de São Paulo.
JOÃO MANUEL F.S.C. MAIO (São José dos Campos, SP)
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