Artigo de professor justificando voto em Dilma gera reação de leitores
O que Rogério Cezar de Cerqueira Leite não abordou em seu artigo (Por que votei em Dilma Rousseff) é que as medidas assistencialistas do lulo-petismo combatem os efeitos, e não as causas, da nefasta distribuição de renda no Brasil. Combater as causas seria arrumar uma forma eficaz de investir em educação de qualidade, do ensino básico ao superior. Caso isso não aconteça, seremos uma "Belíndia" por tempo indefinido.
WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)
Pedro Ladeira/Folhapress | ||
Presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula comemoram a reeleição |
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Gostei da linguagem acessível do professor Cerqueira Leite, mas discordo de seu posicionamento. Não é verdade que não houve esforço no governo do PSDB para reduzir o nível de pobreza. Foi a estabilidade econômica propiciada pelo Plano Real que possibilitou a criação de programas sociais. Se fosse fácil acabar com a desigualdade, o aumento do salário de 100% assinado por João Goulart em 1964 teria sido um sucesso. Miséria não se extingue por decreto. É um trabalho longo e exigente.
GABRIEL CORDEIRO DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)
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Apraz-me felicitar o articulista pelo excepcional artigo, quando demonstra com elegância que a turma de derrotados de PSDB, DEM e PPS não passa de falsos "varões de Plutarco" e frustrados catõezinhos de opereta. Pondera ainda com firmeza que lembram as velhas rameiras querendo dar lições de castidade. Parabéns ao professor Rogério Cezar.
EURICO DE FARIAS REIS (Rio de Janeiro, RJ)
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O professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite, ao afirmar: "Votei no projeto PT-Dilma Rousseff porque reconheço, como todo cidadão pensante, que essa era a opção capaz de melhor equilibrar os dois princípios antagônicos, reservando espaço adequado para a justiça social", está, no mínimo, menosprezando a inteligência dos cidadãos brasileiros e os dividindo entre pensantes e não pensantes, tal qual aconteceu na última campanha presidencial, quando se insinuou a divisão entre pobres e ricos, nordestinos e não nordestinos. Pedagogicamente, a aula poderia ser melhor.
JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA ROBALDO, procurador de Justiça aposentado (Campo Grande, MS)
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