Próxima guerra será por disputa por água, diz leitor
A população do Estado de São Paulo gostaria de saber por que o excelentíssimo governador Geraldo Alckmin ainda não declarou estado de calamidade pública ("Governo de SP já planeja rodízio de até cinco dias sem água por semana")? Assim poderia solicitar assistência técnica e financeira do governo federal em relação à grave crise hídrica. Talvez só não o faça porque o chamado jogo político entre PT e PSDB não permita tal capachismo. E no final, quem sofre, como sempre, é o povo.
LUIS ESTEVÃO JOCK PIVA (São Paulo, SP)
Edilson Dantas/Folhapress | ||
A faxineira Maria Helena Zuim, 66, usa a ‘água da guia’ para limpar a loja em que trabalha |
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São Paulo está em situação difícil. Apesar da ajuda da população, São Pedro não tem contribuído para amenizar a crise hídrica no Sudeste. O que espanta é a total falta de transparência do governo Dilma e dos demais governadores do Sudeste, que ficaram calados enquanto o governador Geraldo Alckmin apanhava como se o problema fosse todo paulista. A crise é de todos, inclusive do governo federal.
PAULO MARCELO REIS (São Paulo, SP)
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É no mínimo revoltante ver a foto do nosso "nobre governador", todo sorridente, na capa do caderno "Cotidiano", inaugurando mais uma obra que resolverá a aflitiva situação dos paulistanos com a falta de água, escondida pelo menos há um ano. Quanta hipocrisia, senhor governador. Não passamos de palhaços nas mãos desses políticos.
ADHEMAR GARCIA (São Paulo, SP)
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Os principais culpados pela grave crise hídrica que assola São Paulo são Geraldo Alckmin e Dilma Rousseff. Ambos pensaram apenas em suas ambições políticas de reeleição e não pensaram como estadistas para resolver os graves problemas que atingem o Sudeste. O desastre administrativo que assola São Paulo governado pelo PSDB e o Brasil governado pelo PT terá graves consequências políticas, econômicas e sociais ao longo deste ano.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)
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Racionamento de água foi expressão proibida para reeleger Geraldo Alckmin e agora, tardiamente, vem a ser adotada para atenuar a tragédia de longa data anunciada. As chamadas medidas de economia são aquelas que pessoas de bom senso adotam desde sempre, independentemente da falta de água. Anuncia-se que a próxima guerra não seria por território ou por petróleo e, sim, por água. Parece que São Paulo, mais uma vez, sai à frente nesse quesito.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)
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