Professor defende selo para empresas comprometidas com cultura antilitígio
Sobre o artigo "Novos amigos para a Justiça" (Tendências/Debates, 22/4), de José Renato Nalini e Wilson Levy, gostei muito da ideia do selo para indicar empresas e cidadãos comprometidos com o "compliance" e com a redução das ações judiciais. O selo pode se tornar um instrumento importante para estimular uma cultura antilitígio.
JOSÉ PASTORE, professor da usp (São Paulo, SP)
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É inocência acreditar que o litígio existe porque as pessoas assim o querem, como nos leva a crer o artigo de José Renato Nalini e Wilson Levy. Na verdade, a nebulosidade das leis é promovida por quem as faz, notadamente operadores do direito, profissão/formação da maioria absoluta nos parlamentos. A famosa regra de criar dificuldade para vender facilidade predomina, o que desacredita ainda mais essa esfera do poder, além de cidadãos comuns não poderem adentrar esse universo, se não possuírem o "anel de doutor". Mas uma coisa é certa: muito há que se corrigir e aperfeiçoar para que a Justiça possa verdadeiramente ser feita.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)
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