Não adianta tirar Dilma se o principal líder da oposição é fraco, diz leitor
A julgar pela reportagem "Aécio sugere a Cunha que deixe o comando da Câmara" ("Poder", 9/10), o senador Aécio Neves considera que para ser presidente da Câmara é preciso ser honesto e verdadeiro. Para ser apenas parlamentar esses requisitos não são necessários, daí sugerir a renúncia de Cunha e sua sustentação como parlamentar. Vergonhoso país e vergonhosa oposição. Não adianta tirar Dilma se o principal opositor tem esse conceito.
Januário Crispim Coelho Pinto (São Bernardo do Campo, SP)
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Quer dizer que quando abasteço meu veículo em um posto Petrobras, na verdade estou pagando uma famosa academia para a mulher de Eduardo Cunha nos Estados Unidos? ("Dossiê suíço liga dinheiro da Petrobras a contas de Cunha", "Poder", 10/10). Agora entendo o motivo de tanto aumento nos combustíveis. Manter a forma na terra de Tio Sam deve ser bem caro!
André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)
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Precisamos acabar com a mania que algumas pessoas têm de depositar milhões de dólares em contas secretas na Suíça em nome de brasileiros honestos, honrados, acima de qualquer suspeita, como Paulo Maluf, Eduardo Cunha e tantos outros tão somente para prejudicá-los.
Luiz Nusbaum, médico (São Paulo, SP)
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Na coluna "Falso brilhante" ("Opinião", 10/10), André Singer, sempre preocupado em defender a presidente Dilma, esqueceu-se de mencionar os R$ 40 bilhões que foram objetos das pedaladas fiscais, segundo cálculos do TCU, e ateve-se aos R$ 140 milhões que a Caixa devia ao Tesouro Nacional, sugerindo um encontro de contas. E o Banco do Brasil, o BNDES e os vários bilhões usados? Qual é a explicação?
Roberto Croitor (São Paulo, SP)
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Concordo com Rogério Cezar de Cerqueira Leite ("A vingança apocalíptica", Tendências/Debates, 8/10), no que diz respeito à ausência de lideranças adequadas no caso de afastamento da presidente Dilma. No entanto, o ilustre físico transforma em vítima um governo que traiu o voto, que está imerso no escândalo do petrolão, que há meses zomba da inteligência do povo quando atribui à crise uma inesperada mudança na conjuntura externa. Ao não apresentar uma saída honrosa, a presidente tornou-se incapaz de nos representar. O governo, professor, não precisa da vingança apocalíptica como o senhor sugere. Ele tornou-se escravo de seu próprio fracasso.
Paulo Fernando Campbell Franco (Santos, SP)
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O último artigo de Rogério Cezar de Cerqueira Leite me dá a certeza de que vale a pena ser assinante da Folha. Que texto, que lucidez, que ousadia! Só mesmo um grande jornal como a Folha tem a nobreza de publicar um artigo tão contundente, tão contracorrente, como "A vingança apocalíptica". Parabéns ao jornal, parabéns ao professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite.
Felipe de Moura Lima (Amparo, SP)
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