Leitores comentam proposta de mudança no ensino de história
Muito pertinentes os artigos de Marcelo Rede (O assassinato da história ) e Manuel Palácios (Mobilização inédita pela educação ). É preocupante que se tenha, ainda que atabalhoadamente, cogitado suprimir parte da história da civilização ocidental e do ensino de literatura nas etapas fundamental e média da formação dos estudantes. Dever-se-ia acrescentar a história dos africanos e dos indígenas, grande componente de nossa cultura, e também os grandes nomes da literatura clássica e da filosofia. Fechar-se sobre si mesmo produz apenas idiotia.
GUSTAVO A. J. AMARANTE (São Paulo, SP)
*
Acerca do debate sobre o novo conteúdo de história na proposta preliminar da Base Nacional Comum Curricular, imagino as consequências para o ensino superior. Se, na área de arquitetura e urbanismo, já temos dificuldades com a falta de preparo de alguns alunos em português, geometria e matemática, agora passaremos a ter de oferecer curso preparatório de história para que os alunos possam compreender a arquitetura e o urbanismo romano, medieval, renascentista e moderno.
GABRIELA CELANI, docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp (Campinas, SP)
*
PARTICIPAÇÃO
Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br
Livraria da Folha
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade