Difícil acreditar que na Petrobras não haverá indicação política, diz leitor
O editorial "Reorientação" peca por tecer loas a uma suposta ausência de viés político na escolha de Pedro Parente, pois, se os dirigentes da estatal não forem concursados, serão sempre nomeações políticas. É também de se questionar se a Petrobras e o BNDES foram usados para alavancar o desenvolvimento social, não apenas o econômico –o que é um fator favorável. Só nos resta temer o que vem dessa interinidade mórbida.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)
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Finalmente uma faísca de bom senso surgiu nas altas esferas do governo: ao aceitar o convite para dirigir a Petrobras, Pedro Parente declarou taxativamente: "Não haverá indicações políticas". Se essa medida tivesse sido adotada pelos presidentes da República deste século, a atual crise não teria existido.
LUIS FONTANA RABAL (São Paulo, SP)
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A leitora Suely Rezende Penha (Painel do Leitor, 21/6) se mostrou assustada com a posse de Pedro Parente por dois motivos: porque ele é tucano e porque, segundo ela, a Petrobras foi arruinada no governo Fernando Henrique. Ao que parece, essa senhora não tem lido jornais e visto os noticiários televisivos nos últimos 13 anos para saber quem, de fato, destruiu a Petrobras.
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)
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